A "mijinha" comercialmente correcta
Enquanto os pequenos comerciantes estão preocupados com as multas astronómicas que a ASAE lhes "vende" em acções de propaganda pública, se por acaso:
- não comprarem um detergente especial para o chão;
- uma faca para cada matéria prima;
- as arcas topos de gama para os congelados;
- o pé direito tal,
- a casa de banho y, x e z,
- o tabaco y,
- o mosaico delicadinho,
- o azulejo "nouvelle vague",
- a tinta plástica "cubista",
- o atendimento "apessoalizado"
- entre milhentas outras "pequenas" exigências,
cuja política económica "consertada" é a de pretender acabar com o pequeno comércio, e enquanto os pequenos comerciantes tratam de, obedientemente, fechar as portas, Sócrates trabalha e pretende um futuro higienicamente dignificante para todos.
A política de propaganda do governo PS não anda aqui a brincar à "mijinha comercialmente correcta". Instalou-se de forma consertada e age de maneira calculista:
- primeiro diabolizam-se os sujeitos que serão alvos da acção futura do governo, as acções de propaganda são calmamente "deglutidas" por toda a comunicação social, durante semanas, ou meses a fio.
- depois da opinião pública estar convenientemente "encharcada" trata-se-lhes da saúde.
E enquanto a telenovela bate records de audiência, o povo (entre os quais eu me incluo) "adormece" sereno.
Deus nos livre se tal se passasse num governo de direita.
- não comprarem um detergente especial para o chão;
- uma faca para cada matéria prima;
- as arcas topos de gama para os congelados;
- o pé direito tal,
- a casa de banho y, x e z,
- o tabaco y,
- o mosaico delicadinho,
- o azulejo "nouvelle vague",
- a tinta plástica "cubista",
- o atendimento "apessoalizado"
- entre milhentas outras "pequenas" exigências,
cuja política económica "consertada" é a de pretender acabar com o pequeno comércio, e enquanto os pequenos comerciantes tratam de, obedientemente, fechar as portas, Sócrates trabalha e pretende um futuro higienicamente dignificante para todos.
A política de propaganda do governo PS não anda aqui a brincar à "mijinha comercialmente correcta". Instalou-se de forma consertada e age de maneira calculista:
- primeiro diabolizam-se os sujeitos que serão alvos da acção futura do governo, as acções de propaganda são calmamente "deglutidas" por toda a comunicação social, durante semanas, ou meses a fio.
- depois da opinião pública estar convenientemente "encharcada" trata-se-lhes da saúde.
E enquanto a telenovela bate records de audiência, o povo (entre os quais eu me incluo) "adormece" sereno.
Deus nos livre se tal se passasse num governo de direita.
Etiquetas: a mijinha socialmente correcta, ASAE, José Sócrates, Propaganda
7 Comments:
não há oito nem oitenta, aparentemente!
ora mete nojo imaginar a cozinha da tasca como de repente o que sabe bem é mesmo aquela bifana na gordura de 5 dias.
francamente!
para mim é-me igual! já era tempo de pôr ordem em alguns comerciantes abusam da confiança do consumidor com um desleixo causado pela ganacia de mais um euro e pela avareza.
costuma (va ) ser um dos bastiões da educação, simbolizando com isso a necessidade de ser uma equipa e todos responsáveis: se um fez e ninguem se acusa, então pagam todos que é para aprender.
Injusto?
é!
Prático?
de certeza!
com resultados?
you bet!!!
Houve alguém que me visita frequentemente que me me deixou o seguinte comentário:
"... Não é o país que está doido, como dizia o outro.
Estamos sim internados num manicómio e sem alta à vista...".
Inércia a nossa, mas sozinhos e medrosos nada fazemos.
Na maioria dos casos é a estupidez institucionalizada!
A seguir à mijinha socialmente correcta vem o peidinho socialmente correcto... e novelas, sim, muitas novelas para podermos acreditar em alguma coisa.
"...em vez de se criticar a ASAE,(que se limita a fazer cumprir a lei)devia perguntar-se o que andaram em devido tempo a fazer em Bruxelas os membros da delegação portuguesa enquanto se discutia a aplicação das medidas restritivas que agora provocam tanta, e em alguns casos justificada, indignação... Só para constar, os espanhóis não admitiram, sequer, que se discutisse a questão dos presuntos e das tapas e os italianos fizeram o mesmo com as pizzas de fabrico caseiro para venda...Os portugueses que nós pomos a mandar nisto, o costume..."
"alguém"
Oh Nancy, francamente!
O PS? Sócrates? Propaganda?
Mas que raio andas tu a inventar?
Tem cuidado com o que escreves...
Agradeço a participação de todos. Só vos deixo algumas perguntas que me apoquentam:
- um país deverá deixar-se "aculturar" por modelos "estrangeiros" sem que por parte dos líderes políticos exista sequer qualquer tipo de preocupação em adaptar as normas europeias à sua realidade?
E a quem interessam essas normas europeias?
Alguém já reparou no quão caricata é a história da certificação da qualidade?
Já entraram certamente em Hipermercados certificados cuja carne/peixe nem sequer é digna de animais.
Outra pergunta: já viram certamente o filme "Missão" retiraram a mesma lição que eu: um povo dócil e pouco combativo em relação à sua cultura é ou não facilmente "devorado" por interesses económicos, políticos, etc?
Estamos a assistir, comodamente sentados, à devastação de toda a pequena economia em prole da grande economia, alguém está consciente dos problemas sociais que tais opções acarretarão para o nosso futuro?
Enviar um comentário
Voltar à Página Inicial