Ser político hoje...
É arriscado ser político nos dias de hoje.
Se se mantém uma postura demasiado rígida, é porque não se tem em atenção a comunicação social, ou não se ouvem as bases, ou porque se é autoritário (Mendes, Cavaco).
Se mantém uma postura demasiado "comunicativa", é porque não se age em função das necessidades do país, mas sim pelos "desgostos" da comunicação social, é-se o "bonzinho" da paróquia e, ao mesmo tempo, o "mole" que não age (Guterres).
Se se é determinado e teimoso é porque não se ouve ninguém, sofre-se de um autismo perigoso e as ideias que se tem para o país poderão não ser as mais viáveis (Sócrates).
...
Na leitura de fim-de-semana dos jornais/televisão achei piada à opinião, de alguns comentadores políticos, sobre o acto eleitoral no PSD. O desgaste da novela "paga quotas/não paga quotas", foi interpretado, por alguns comentadores, como o princípio do fim de um dos partidos responsáveis pela governação do país. Vaticinar o fim de um dos dois grandes partidos de Portugal, devido a querelas de disputa do poder, é analisar com profundidade e imparcialidade a actividade política do país.
Mendes era mau: não se soube impor, porque, parece-me, não sabe bem o que quer ou tem dúvidas. Mas há uma pergunta que não me sai da cabeça: gostaria Mendes do cargo? O seu estilo comunicativo é um desastre, resvala para o género "mau declamador de poesia", drama/tragédia, algo um pouco "sinistro" e passivo para um bom líder da oposição.
Se fosse do PSD também teria votado Menezes, pois o autarca do Norte é muito melhor a comunicar, pretende ansiosamente chegar a líder do partido e sabe comunicar emocionalmente, por muito que isso desiluda os intelectuais do regime, que confundem saber comunicar emocionalmente com falta de princípios. Uma coisa poderá querer dizer a outra, mas nem sempre.
Se se mantém uma postura demasiado rígida, é porque não se tem em atenção a comunicação social, ou não se ouvem as bases, ou porque se é autoritário (Mendes, Cavaco).
Se mantém uma postura demasiado "comunicativa", é porque não se age em função das necessidades do país, mas sim pelos "desgostos" da comunicação social, é-se o "bonzinho" da paróquia e, ao mesmo tempo, o "mole" que não age (Guterres).
Se se é determinado e teimoso é porque não se ouve ninguém, sofre-se de um autismo perigoso e as ideias que se tem para o país poderão não ser as mais viáveis (Sócrates).
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Na leitura de fim-de-semana dos jornais/televisão achei piada à opinião, de alguns comentadores políticos, sobre o acto eleitoral no PSD. O desgaste da novela "paga quotas/não paga quotas", foi interpretado, por alguns comentadores, como o princípio do fim de um dos partidos responsáveis pela governação do país. Vaticinar o fim de um dos dois grandes partidos de Portugal, devido a querelas de disputa do poder, é analisar com profundidade e imparcialidade a actividade política do país.
Mendes era mau: não se soube impor, porque, parece-me, não sabe bem o que quer ou tem dúvidas. Mas há uma pergunta que não me sai da cabeça: gostaria Mendes do cargo? O seu estilo comunicativo é um desastre, resvala para o género "mau declamador de poesia", drama/tragédia, algo um pouco "sinistro" e passivo para um bom líder da oposição.
Se fosse do PSD também teria votado Menezes, pois o autarca do Norte é muito melhor a comunicar, pretende ansiosamente chegar a líder do partido e sabe comunicar emocionalmente, por muito que isso desiluda os intelectuais do regime, que confundem saber comunicar emocionalmente com falta de princípios. Uma coisa poderá querer dizer a outra, mas nem sempre.
Etiquetas: Ai se não fossem os Professores Zandingas
3 Comments:
Pois é, o Dr. Menezes parece que precisa de ajuda!
Tomei a liberdade de deixar 5 dicas no meu blog. Queiram comentar e emendar, se puderem...
Obrigado.
"Se fosse do PSD também teria votado Menezes, pois o autarca do Norte é muito melhor a comunicar, pretende ansiosamente chegar a líder do partido e sabe comunicar emocionalmente, por muito que isso desiluda os intelectuais do regime, que confundem saber comunicar emocionalmente com falta de princípios. Uma coisa poderá querer dizer a outra, mas nem sempre."
Ó Nancy, ele é um populista, e é isso que incomoda os "intelectuais". Se ele alguma vez chegar a Primeiro Ministro (como o Santana Lopes) falamos ...
«Vaticinar o fim de um dos dois grandes partidos de Portugal, devido a querelas de disputa do poder, é analisar com profundidade e imparcialidade a actividade política do país.» Na mouche, cara Nancy, na mouche da ironia :)
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