É oficial
Certamente quem lida com jovens ou crianças e os vê na rua, na praia ou no cinema, já se teria dado conta que têm lacunas graves no que respeita ao comportamento social. Por experiência própria sei que há regras elementares inexistentes e que uma vez chamados à atenção, os alunos, no meu caso, mostram-se cooperantes e acatam, logo não se trata da rebeldia que caracteriza a adolescência, trata-se antes da falta de interiorização de regras tão elementares como não pôr os pés em cima da cadeira ou não falar alto em qualquer sítio ou situação. Há coisas que se aprendem com os pais ou com quem tutela as crianças. Que oficialmente os pais não queiram passar mais tempo com os seus filhos não me surpreende. Há anos que é notória esta falta de interesse dos pais pelos seus filhos. Educar dá muito trabalho, exige disciplina, perseverança, altruísmo e generosidade nos sentimentos, pressupõe diálogo, compreensão e respeito. Que os pais não queiram passar mais tempo com os seus filhos não me surpreende, entristece-me e faz-me questionar porque querem filhos afinal.
Etiquetas: não consigo fazer nada deste rapaz
6 Comments:
Devo dizer-lhe que o seu último post me fez sentir absolutamente tranquila. Não pertenço, de facto, ao aglomerado de gente que tem filhos para os "despejar" nas escolas ou nos avós. Isso faz-me sentir cada vez mais "outsider" no que diz respeito à mentalidade portuguesa. E não tenho a menor pena! Parabéns pelo post.
Já está disponível, no http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/ o logótipo para a Blogosfera Futura versus Liberdade de Expressão.
Os pais, na maioria, querem filhos porque é politicamente correcto. A contribuir para o crescente desinteresse e demissão no acto de educar estão as políticas nacionais de educação - daí que os papás fiquem tão felizes quando a ministra diz que as escolas deverão ter actividades, sabe-se lá de quê e como, nas interrupções lectivas. Só não sei como e que ainda não s lembraram de os pôr a dormir na escola.
Uma vez mais, parabéns pela pertinência do post.
Nokinha
Obrigada a todos.
Este é, de facto, um assunto que preocupa muito.
É mesmo isso. Nem mais!
Abraço!
Abraço, g.
Hoje estou particularmente feliz porque a vida de uma minha aluna conseguiu ter alguma tranquilidade.
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