Andamos 2 anos para aprender a falar e 60 para aprender a calar
Ultimamente, e com bastante frequência, lembro-me desta frase de Hemingway o grande escritor americano, de quem ainda li pouca coisa.
Na quarta-feira ao ver e ouvir o comentário de Miguel Sousa Tavares à lei anti-tabagismo lembrei-a uma vez mais.
Principalmente quando defende abespinhado os seus direitos individuais enquanto fumador e os não direitos individuais de uma criança frequentar um restaurante.
São, as crianças, para MST uma espécie de praga.
Caríssimo leitor não se abespinhe, do lado de cá está uma fumadora circunstancial. Também gosto de fumar um cigarro depois de jantar, depois de tomar um café.
Um cigarro acalma-me, por vezes, os nervos, outras vezes nem por isso.
Gosto de fumar um cigarro, mas não sou uma fumadora diária. Passo semanas sem o fazer, contudo aprecio ter uns cigarritos na carteira não vá algum imprevisto apetite despontar. Enerva-me não ter cigarros à mão quando me apetece fumar.
Confesso que não me lembro de fumar na rua, se o fiz foi meia dúzia de vezes.
Já as minhas saídas: restaurantes, concertos, cada vez mais esporádicos, peças de teatro, etc, são sempre brindadas com um cigarro é o cigarro da redenção.
Ao longo dos meus anos de fumadora, esporádica, nunca fumei em ambientes de trabalho, por exemplo, incomoda-me o cheiro do cigarro em espaços fechados, actualmente sou incapaz de ir a uma discoteca, por exemplo, o ambiente denso de fumo incomoda-me.
Podia dizer-lhe, caríssimo leitor, que tal se trata de uma consciência cívica exemplar, sim, claro que se trata de uma consciência cívica exemplar: a consciência cívica de quem não suporta o cheiro do tabaco em espaços fechados.
Daí que a lei anti-tabagismo não me incomode absolutamente nada.
Compreendo, por isso, a exaltação de MST em defesa da sua liberdade individual de fumador, como pano de fundo haverá uma espécie de tortuoso desconforto ideológico?
Quem sabe...
Na quarta-feira ao ver e ouvir o comentário de Miguel Sousa Tavares à lei anti-tabagismo lembrei-a uma vez mais.
Principalmente quando defende abespinhado os seus direitos individuais enquanto fumador e os não direitos individuais de uma criança frequentar um restaurante.
São, as crianças, para MST uma espécie de praga.
Caríssimo leitor não se abespinhe, do lado de cá está uma fumadora circunstancial. Também gosto de fumar um cigarro depois de jantar, depois de tomar um café.
Um cigarro acalma-me, por vezes, os nervos, outras vezes nem por isso.
Gosto de fumar um cigarro, mas não sou uma fumadora diária. Passo semanas sem o fazer, contudo aprecio ter uns cigarritos na carteira não vá algum imprevisto apetite despontar. Enerva-me não ter cigarros à mão quando me apetece fumar.
Confesso que não me lembro de fumar na rua, se o fiz foi meia dúzia de vezes.
Já as minhas saídas: restaurantes, concertos, cada vez mais esporádicos, peças de teatro, etc, são sempre brindadas com um cigarro é o cigarro da redenção.
Ao longo dos meus anos de fumadora, esporádica, nunca fumei em ambientes de trabalho, por exemplo, incomoda-me o cheiro do cigarro em espaços fechados, actualmente sou incapaz de ir a uma discoteca, por exemplo, o ambiente denso de fumo incomoda-me.
Podia dizer-lhe, caríssimo leitor, que tal se trata de uma consciência cívica exemplar, sim, claro que se trata de uma consciência cívica exemplar: a consciência cívica de quem não suporta o cheiro do tabaco em espaços fechados.
Daí que a lei anti-tabagismo não me incomode absolutamente nada.
Compreendo, por isso, a exaltação de MST em defesa da sua liberdade individual de fumador, como pano de fundo haverá uma espécie de tortuoso desconforto ideológico?
Quem sabe...
Etiquetas: Desconfortos ideológicos
4 Comments:
Eu fumei durante muito tempo, tendo deixado há dois anos e meio. Mesmo quando fumava era incapaz de o fazer durante uma refeição e o fumo dos outros incomodava-me. Apesar do maço por dia, não me dava bem em ambientes saturados, tendo que sair de alguns bares por notória falta de ventilação. Esta lei é a mais básica protecção das pessoas. A liberdade de uns acaba quando começa a liberdade dos outros...
Eu fumo «bem» e, no entanto, acho completamente despropositada a reacção de MST à nova lei.
Há dois assuntos sobre os quais o MST nunca pode ser levado a sério: o tabaco e o FCP. É quando o coração lhe embarga a razão.
:)
Beijola.
Concordo em absoluto com a Carlota.
E encolho os ombros porque a minha guerra anti-cigarros começou em casa, em criança, contra a minha mãe e nunca a venci! Mas também ainda não desisti.
Odeio o cheiro...
Beijos
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