Há "posts" que não deveriam ter títulos, como este.
1- O caríssimo leitor também não está cansado de ler na imprensa portuguesa os digníssimos "opinion makers", jornalistas, escritores, profissionais da palavra, argumentarem tão asfalticamente sobre os indigníssimos "fina flor" da Europa, os portugueses?
Miguel Sousa Tavares é um desses exemplares, há quem lhe gabe o dom da crónica, eu gabo-lhe, cada vez mais, o dom do romance.
Das suas últimas crónicas sobressai um mau-estar, tão altruisticamente repetitivo...
Caso, algum dia, fosse submetida a tortura, confesso que as últimas crónicas de MST seriam bastante eficazes enquanto método delator.
Porque estarão os pertinentes e jovens "opinion makers" jogados para as últimas páginas do semanário? João Pereira Coutinho, por exemplo.
Fico com bastante pena por tanto desperdício de talento.
2- José António Saraiva também descobriu a blogosfera. Se repararem é esse o timbre da sua crónica nas últimas páginas da Tabu. Mas as sucessivas referências ao Mercedes ocasionam-me, por vezes, a seguinte reflexão: JAS terá algum complexo quanto a tamanha manifestação exterior de riqueza?
3- Gostei de ouvir Ana Gomes, na antena 1, no sábado passado.
Gosto de pessoas que acreditam em causas e, acima de tudo, que conheçam os seus pontos fracos e não se importem de falar "desempoeiradamente" sobre eles.
4- Ser mãe profissional anónima é, desmesuradamente, uma extraordinária vantagem.
5- João Lisboa é o meu crítico de música preferido, mas discordo bastante das suas opiniões. Quando contrapõe: também existe excelente folk britânico!, eu discordo. Quando sussurra: Amélia Muge! franzo o nariz. Mas quando escreve sobre Dylan ou novidades vou a correr saber de... para ver se... Apesar de nos desconhecermos somos um caso de amor, pela música, incondicional.
Miguel Sousa Tavares é um desses exemplares, há quem lhe gabe o dom da crónica, eu gabo-lhe, cada vez mais, o dom do romance.
Das suas últimas crónicas sobressai um mau-estar, tão altruisticamente repetitivo...
Caso, algum dia, fosse submetida a tortura, confesso que as últimas crónicas de MST seriam bastante eficazes enquanto método delator.
Porque estarão os pertinentes e jovens "opinion makers" jogados para as últimas páginas do semanário? João Pereira Coutinho, por exemplo.
Fico com bastante pena por tanto desperdício de talento.
2- José António Saraiva também descobriu a blogosfera. Se repararem é esse o timbre da sua crónica nas últimas páginas da Tabu. Mas as sucessivas referências ao Mercedes ocasionam-me, por vezes, a seguinte reflexão: JAS terá algum complexo quanto a tamanha manifestação exterior de riqueza?
3- Gostei de ouvir Ana Gomes, na antena 1, no sábado passado.
Gosto de pessoas que acreditam em causas e, acima de tudo, que conheçam os seus pontos fracos e não se importem de falar "desempoeiradamente" sobre eles.
4- Ser mãe profissional anónima é, desmesuradamente, uma extraordinária vantagem.
5- João Lisboa é o meu crítico de música preferido, mas discordo bastante das suas opiniões. Quando contrapõe: também existe excelente folk britânico!, eu discordo. Quando sussurra: Amélia Muge! franzo o nariz. Mas quando escreve sobre Dylan ou novidades vou a correr saber de... para ver se... Apesar de nos desconhecermos somos um caso de amor, pela música, incondicional.
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