ExcelentíssimoDoutorPresidenteCoordenador
Eis que o Ministério da Educação nos brinda com o documento que irá separar o trigo do joio, ou seja, aquele que irá permitir o acesso à carreira de professor titular.
Depois de lido e relido o documento verifiquei que, por exemplo, em lugar algum é tido em conta a formação do professor, excepto a obtenção de graus académicos como Mestrado e Doutoramento. Nada a dizer neste último ponto, mas é importante que se saiba que a avaliação que se quer criteriosa e rigorosa, que segundo o Ministério vai trazer justiça ao mundo ímpio da classe docente, não contempla a qualidade do desempenho do professor ao longo de apenas seis anos da sua carreira, muito pouco, portanto, se tivermos em conta que todos os professores que se encontram na possibilidade de transitar para a nova carreira têm no mínimo dezoito anos de serviço. Podemos esquecer os outros doze e podemos até ter sido umas nódoas ou excelentes, não serve rigorosamente para nada. Podemos deitar para o lixo a experiência adquirida, as acções de formação frequentadas e se se teve o azar de ter de faltar por morte de um familiar ou pelo nascimento de um rebento fica-se para lá de Marraquexe, metafórica e literalmente.
O que é aviltante também é que se detenham apenas pelos cargos que foram ocupados e desempenhados. O facto de se ter sido, por exemplo, Presidente do Conselho Executivo, não é condição sine qua non para a excelência ou competência. Conheço alguns que terão neste item os seus nove pontos, muito, tendo em conta o restante, mas que são incompetentes, que o foram quando ostentaram a patente enquanto passeavam o cargo. O mesmo é válido para outros cargos. Quem avalia isso? Ninguém. Importante é que tenham sido algo. Cargos, cargos e mais cargos. É disto que o meu povo gosta e o Ministério da Educação também.
Depois de lido e relido o documento verifiquei que, por exemplo, em lugar algum é tido em conta a formação do professor, excepto a obtenção de graus académicos como Mestrado e Doutoramento. Nada a dizer neste último ponto, mas é importante que se saiba que a avaliação que se quer criteriosa e rigorosa, que segundo o Ministério vai trazer justiça ao mundo ímpio da classe docente, não contempla a qualidade do desempenho do professor ao longo de apenas seis anos da sua carreira, muito pouco, portanto, se tivermos em conta que todos os professores que se encontram na possibilidade de transitar para a nova carreira têm no mínimo dezoito anos de serviço. Podemos esquecer os outros doze e podemos até ter sido umas nódoas ou excelentes, não serve rigorosamente para nada. Podemos deitar para o lixo a experiência adquirida, as acções de formação frequentadas e se se teve o azar de ter de faltar por morte de um familiar ou pelo nascimento de um rebento fica-se para lá de Marraquexe, metafórica e literalmente.
O que é aviltante também é que se detenham apenas pelos cargos que foram ocupados e desempenhados. O facto de se ter sido, por exemplo, Presidente do Conselho Executivo, não é condição sine qua non para a excelência ou competência. Conheço alguns que terão neste item os seus nove pontos, muito, tendo em conta o restante, mas que são incompetentes, que o foram quando ostentaram a patente enquanto passeavam o cargo. O mesmo é válido para outros cargos. Quem avalia isso? Ninguém. Importante é que tenham sido algo. Cargos, cargos e mais cargos. É disto que o meu povo gosta e o Ministério da Educação também.
3 Comments:
É mais uma na enorme lista de imbecilidades saída deste Ministérioda Educação...
É desmotivante, aparentemente muito do que se fez não conta para nada.
E pasme-se... se tiverem dado mais de nove faltas num ano lectivo, mesmo que por doença, terão zero pontos no factor assiduidade, um dos principais critérios de selecção do 1º concurso para acesso a professor titular.É uma obra de 'arte' legislativa...
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