Ela saiu para a rua
Sim! até se vive com dois graus positivos e o esgar do frio.
É apenas o frio.
Ela não ligando e saindo cantarolando e a rua acompanhando.
Ela saiu... percorrendo a Foz, apanhando o ar fresquinho da manhã e sorrindo de lágrima no olho, um sorriso molhado.
O andante, cadê o andante?
O transeunte fazendo contas à vida, saltam os números pelas gotículas de nevoeiro, o frio está cada vez com mais frio, vou por aí, andando, andando.
A Primavera está quase, quase, mas mesmo quase, a chegar.
Os passarinhos!
Problemas de audição?
Vou aprender linguagem gestual! - diz meio envergonhada.
"Saiu decidida para a rua
Com a carteira castanha
E o saia-casaco escuro
Tantos anos tantas noites
Sem sequer uma loucura
Ele saiu sem dizer nada
Talvez fosse ao teatro chino
Vai regressar de madrugada
E acordá-la cheio de vinho
Tantos anos tantas noites
Sem nunca sentir a paixão
Foram já as bodas de prata
Comemoradas em solidão
Pôs um pouco de baton
E um leve toque de pintura
Tirou do cabelo o travessão
E devolveu ao rosto a candura
Saiu para a rua insegura
Vageou sem direcção
Sorriu a um homem com tremura
E sentiu escorrer do coração
A humidade quente da loucura"
Letra: Rui Veloso/Carlos Tê, Ar de Rock
É apenas o frio.
Ela não ligando e saindo cantarolando e a rua acompanhando.
Ela saiu... percorrendo a Foz, apanhando o ar fresquinho da manhã e sorrindo de lágrima no olho, um sorriso molhado.
O andante, cadê o andante?
O transeunte fazendo contas à vida, saltam os números pelas gotículas de nevoeiro, o frio está cada vez com mais frio, vou por aí, andando, andando.
A Primavera está quase, quase, mas mesmo quase, a chegar.
Os passarinhos!
Problemas de audição?
Vou aprender linguagem gestual! - diz meio envergonhada.
"Saiu decidida para a rua
Com a carteira castanha
E o saia-casaco escuro
Tantos anos tantas noites
Sem sequer uma loucura
Ele saiu sem dizer nada
Talvez fosse ao teatro chino
Vai regressar de madrugada
E acordá-la cheio de vinho
Tantos anos tantas noites
Sem nunca sentir a paixão
Foram já as bodas de prata
Comemoradas em solidão
Pôs um pouco de baton
E um leve toque de pintura
Tirou do cabelo o travessão
E devolveu ao rosto a candura
Saiu para a rua insegura
Vageou sem direcção
Sorriu a um homem com tremura
E sentiu escorrer do coração
A humidade quente da loucura"
Letra: Rui Veloso/Carlos Tê, Ar de Rock
4 Comments:
Andas pelo Porto?!
«É apenas o frio.» - vou tentar concentrar-me nesse «apenas» durante o resto do dia =)
Bom tema para um dia frio como o de hoje. :)
Irmanadas no frio?
Beijos
Cristina,
Estou por Coimbra, mas a Foz é um lugar q me visita esporadicamente, gosto de passear por aí, qdo vou ao Porto.
Susana e Pitucha,
frio mas frio.
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