o assombro com o mundo
O dia acabou tarde ou a noite cedo, conforme a perspectiva.
Prefiro alinhar pela primeira hipótese.
Estas linhas comportam algum desgaste psicossocial, hoje fiz um esforço, enorme, para compreender a dimensão humana de um ser amável.
Eu gosto de seres humanos.
Os seres humanos, ao contrário dos objectos, transmitem-nos vida e, se forem pertinentes, uma outra perspectiva de enfrentar o mundo.
Este ser humano, diferente, cantou durante alguma parte da noite uma meia dúzia de canções pimba.
E este ser humano de uma vivacidade e extroversão incontáveis é alguém nascido e criado numa aldeia, trepou árvores, experimentou cavalinhos em bicicletas obsoletas e desceu as encostas desgastadas por brincadeiras fortuitas.
Ouvi-o falar, contar os seus anseios quanto ao futuro, as suas expressões características, o seu abanar de cabeça, muito particular, acompanhado de uns olhitos pequenos, desesperados e em busca constante de movimento.
Eu continuo perplexa e a perplexidade permanecendo descontinua na minha perturbação.
Perante determinados seres humanos, os meus juízos morais coexistem com uma certa tristeza e alguma estranheza, numa relação algo assombrada com o mundo.
Prefiro alinhar pela primeira hipótese.
Estas linhas comportam algum desgaste psicossocial, hoje fiz um esforço, enorme, para compreender a dimensão humana de um ser amável.
Eu gosto de seres humanos.
Os seres humanos, ao contrário dos objectos, transmitem-nos vida e, se forem pertinentes, uma outra perspectiva de enfrentar o mundo.
Este ser humano, diferente, cantou durante alguma parte da noite uma meia dúzia de canções pimba.
E este ser humano de uma vivacidade e extroversão incontáveis é alguém nascido e criado numa aldeia, trepou árvores, experimentou cavalinhos em bicicletas obsoletas e desceu as encostas desgastadas por brincadeiras fortuitas.
Ouvi-o falar, contar os seus anseios quanto ao futuro, as suas expressões características, o seu abanar de cabeça, muito particular, acompanhado de uns olhitos pequenos, desesperados e em busca constante de movimento.
Eu continuo perplexa e a perplexidade permanecendo descontinua na minha perturbação.
Perante determinados seres humanos, os meus juízos morais coexistem com uma certa tristeza e alguma estranheza, numa relação algo assombrada com o mundo.
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