Mariza, concerto em Lisboa
Mariza é da nova geração de fadistas a que eu mais aprecio, apesar de a concorrência ser de levar em conta.
Espanta-me quando ouço falar na falta de vitalidade da música portuguesa, já há alguns anos que não "andavam por aí" fadistas com tanta qualidade.
Só para nomear alguns: Aldina Duarte, Katia Guerreiro, Mafalda Arnauth, Camané, Helder Moutinho.
Mas Mariza canta com a alma e a sua voz e o seu domínio técnico estão quase a atingir a perfeição.
E depois não esquece uma lição do passado, não é só o fado dos poetas o que deve ser cantado, é também o fado da rua, traiçoeiro e amaldiçoado.
E "Ó Gente da Minha Terra" nesta versão ao vivo é simplesmente arrepiante!
imagem retirada aqui
Espanta-me quando ouço falar na falta de vitalidade da música portuguesa, já há alguns anos que não "andavam por aí" fadistas com tanta qualidade.
Só para nomear alguns: Aldina Duarte, Katia Guerreiro, Mafalda Arnauth, Camané, Helder Moutinho.
Mas Mariza canta com a alma e a sua voz e o seu domínio técnico estão quase a atingir a perfeição.
E depois não esquece uma lição do passado, não é só o fado dos poetas o que deve ser cantado, é também o fado da rua, traiçoeiro e amaldiçoado.
E "Ó Gente da Minha Terra" nesta versão ao vivo é simplesmente arrepiante!
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4 Comments:
Onde (ou não) incluis a Mizia?
Tb goato muito da Mariza.
Bom ano.
É com muita pena que confesso não apreciar particularmente a maior expressão da música nacional: o fado... Gosto do fado de Coimbra que canta as saudades do estudante - mas isso é um micro-cosmos muito especial -, gosto bastante dos intrumentais de Carlos Paredes, mas à partida não me atrai o fado cantado... E em particular - ai o que me custa dizer isto... - não aprecio o canto da Mariza...
Pronto, já disse!
Pode ser tudo falta de hábito - acredito! - mas é mais difícil concentrarmo-nos em algo que à partida não nos cativa... Mas ando a fazer um esforço, pequenino, mas algum. Mas, sinceramente, não me parece que seja pela grande diva que vá começar...
Conheci a Mariza, há cerca de 10 anos, quando ela cantava aos fins-de-semana numa discoteca/restaurante/bar em Lisboa. Já não me lembro do nome da discoteca, mas ficava praticamente ao lado do Speakeasy. Nessa altura [não interpretava Fado] era a vocalista de uma banda que tocava covers de outras bandas pop e rock internacionais. Já na altura era uma pessoa tímida, mas que se transfigurava em palco. Gostava especialmente de a ouvir cantar o Brazen (Weep) dos Skunk Anansie (ver vídeo do dia do GR).
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