É também a ideia [um pobre diabo que quer dar nas vistas]que tenho do José Esteves. Parece-me que se fosse verdade o que ele conta sobre o atentado, os mandantes já o tinham "calado" há muito.
Pessoalmente, acredito com toda a minha convicção, nas declarações do bruxo José Esteves (aliás, "Anjo Negro", aliás "Príncipe Negro", aliás "Papagaio", aliás "Sô Zé"), mesmo sabendo que ele (e talvez por isso), usa magia branca para os "trabalhos" normais e, à cautela, "magia negra" para os "trabalhos" mais duros, com caveiras, ossadas e panfletos árabes, a Bíblia em cima e o Corão em baixo). Esteves, aliás, conseguiu convencer os mais cépticos, há coisa de 4 ou 5 anos, quando cometeu, ao vivo, em directo, na TV, suicídio com uma arma de fogo que escondera no cós das calças. Depois de cair, prostrado no chão, seguiram-se momentos de terror indizível no estúdio. A pobre apresentadora estava atónita, os outros bruxos e quiromantes que participavam no programa, borrados de medo e eu, transido de pavor! Mas eis que, de repente - ó milagre, ó maravilha, ó insondável desígnio - eis que José Esteves se ergue da morte, lesto, pujante e saltitante como uma lebre, e logo invectiva os presentes, com aqueles olhos esgazeados recém-chegados das resplandecências do Além: "porque duvistastes de mim, homens de pouca Fé?"
Foi aí, nesse memorável instante, eu, que julgava que ele era um pantomineiro, foi aí que me rendi à seriedade do personagem - e só então percebi a razão por que Augusto Cid e todo o séquito dos seus fiéis seguidores, sempre viu nele a "chave" que desvendaria o mistério do "atentado".
Foi, por conseguinte, muito lúcido, muito sensato e muito prudente, também, o Dr. Sá Fernandes e todos quantos viram na genuína, sincera e arrependida confissão de José Esteves, a prova dos nove - que digo eu?, a prova real - de que o acidente de Camarate foi mesmo atentado e que os burros e incompetentes dos peritos que investigaram a composição da bomba, embora tenham, argutamente, descoberto que ela continha fósforo, bário, sulfato de bário, sismogel, celulose, nitrocelulose, TNT, RDX, RDD e outros obscuros materiais químicos, não lograram enxergar o mais óbvio, o mais comezinho, ali mesmo à frente dos seus narizes: o cloreto de potássio, misturado com açúcar, o ácido sulfúrico e o piri-piri em pó, especiarias muito mais facilmente detectáveis...
2 Comments:
É também a ideia [um pobre diabo que quer dar nas vistas]que tenho do José Esteves. Parece-me que se fosse verdade o que ele conta sobre o atentado, os mandantes já o tinham "calado" há muito.
Sr. Carlos Narciso,
Está bem enganado!
Pessoalmente, acredito com toda a minha convicção, nas declarações do bruxo José Esteves (aliás, "Anjo Negro", aliás "Príncipe Negro", aliás "Papagaio", aliás "Sô Zé"), mesmo sabendo que ele (e talvez por isso), usa magia branca para os "trabalhos" normais e, à cautela, "magia negra" para os "trabalhos" mais duros, com caveiras, ossadas e panfletos árabes, a Bíblia em cima e o Corão em baixo).
Esteves, aliás, conseguiu convencer os mais cépticos, há coisa de 4 ou 5 anos, quando cometeu, ao vivo, em directo, na TV, suicídio com uma arma de fogo que escondera no cós das calças.
Depois de cair, prostrado no chão, seguiram-se momentos de terror indizível no estúdio. A pobre apresentadora estava atónita, os outros bruxos e quiromantes que participavam no programa, borrados de medo e eu, transido de pavor! Mas eis que, de repente - ó milagre, ó maravilha, ó insondável desígnio - eis que José Esteves se ergue da morte, lesto, pujante e saltitante como uma lebre, e logo invectiva os presentes, com aqueles olhos esgazeados recém-chegados das resplandecências do Além: "porque duvistastes de mim, homens de pouca Fé?"
Foi aí, nesse memorável instante, eu, que julgava que ele era um pantomineiro, foi aí que me rendi à seriedade do personagem - e só então percebi a razão por que Augusto Cid e todo o séquito dos seus fiéis seguidores, sempre viu nele a "chave" que desvendaria o mistério do "atentado".
Foi, por conseguinte, muito lúcido, muito sensato e muito prudente, também, o Dr. Sá Fernandes e todos quantos viram na genuína, sincera e arrependida confissão de José Esteves, a prova dos nove - que digo eu?, a prova real - de que o acidente de Camarate foi mesmo atentado e que os burros e incompetentes dos peritos que investigaram a composição da bomba, embora tenham, argutamente, descoberto que ela continha fósforo, bário, sulfato de bário, sismogel, celulose, nitrocelulose, TNT, RDX, RDD e outros obscuros materiais químicos, não lograram enxergar o mais óbvio, o mais comezinho, ali mesmo à frente dos seus narizes: o cloreto de potássio, misturado com açúcar, o ácido sulfúrico e o piri-piri em pó, especiarias muito mais facilmente detectáveis...
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