Eu não diria tanto…
«nada pior e mais ridículo do que as memórias de quem não tem vida que mereça ser contada»
Este pequeno excerto remeteu-me de imediato para dois casos algo sui generis: “As Pequenas Memórias” de José Saramago; e o badaladíssimo Best-Seller luso de Carolina Salgado.
No primeiro caso, trata-se [reconhecidamente] de uma figura pública com umas memórias muito pequenas, e [na melhor das hipóteses] bastante desinteressantes. No segundo caso, [e apesar da más-línguas] também se trata de uma figura pública [mais reconhecida noutros meios], mas com muitas e interessantes “memórias”.
Apesar de José ter decidido narrar um trecho da sua vida que não tem interesse nenhum, e [da] Carolina ter optado por contar uma das mas interessantes etapas da sua “carreira”, a verdade é que Saramago demonstra que é possível redigir memórias - pequenas, vulgares, e desinteressantes -, com imenso estilo.
Miguel Sousa Tavares, Expresso, 23 Dezembro de 2006
Este pequeno excerto remeteu-me de imediato para dois casos algo sui generis: “As Pequenas Memórias” de José Saramago; e o badaladíssimo Best-Seller luso de Carolina Salgado.
No primeiro caso, trata-se [reconhecidamente] de uma figura pública com umas memórias muito pequenas, e [na melhor das hipóteses] bastante desinteressantes. No segundo caso, [e apesar da más-línguas] também se trata de uma figura pública [mais reconhecida noutros meios], mas com muitas e interessantes “memórias”.
Apesar de José ter decidido narrar um trecho da sua vida que não tem interesse nenhum, e [da] Carolina ter optado por contar uma das mas interessantes etapas da sua “carreira”, a verdade é que Saramago demonstra que é possível redigir memórias - pequenas, vulgares, e desinteressantes -, com imenso estilo.
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