ainda a Carolina Salgado - momento de sobriedade
Eu não sei o que levou a senhora a prostituir-se, suponho (ingenuamente) que tenha sido a pobreza ou a toxicodependência. Entre as prostitutas que não são (e)imigrantes são os motivos mais comuns.
No entanto, nisto tudo há algo que me parece estranho. Porque é que as pessoas preferem diminuir a senhora por se ter prostituído, e pouca gente põe em questão o facto de a senhora alegadamente ter servido de intermediária entre o presidente de um dos maiores clubes nacionais e um capanga? Porque é que os agentes do mundo do futebol são tratados com um grau de imunidade superior ao dos políticos e ao das prostitutas?
No entanto, nisto tudo há algo que me parece estranho. Porque é que as pessoas preferem diminuir a senhora por se ter prostituído, e pouca gente põe em questão o facto de a senhora alegadamente ter servido de intermediária entre o presidente de um dos maiores clubes nacionais e um capanga? Porque é que os agentes do mundo do futebol são tratados com um grau de imunidade superior ao dos políticos e ao das prostitutas?
7 Comments:
Pois, Luís...pq será???:=>
Por causa do "alegadamente".
A verdade é que não há provas dessa actividade intermediária, e quanto a ter sido prostituta as provas abundam. E sem "alegadamente".
Mas concordo que a profissão de prostituta ainda não tem o lustro e a nobreza que o autor deste post se esforça por lhe atribuir.
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"Mas concordo que a profissão de prostituta ainda não tem o lustro e a nobreza que o autor deste post se esforça por lhe atribuir."
Olhe caro RC aqui ninguém está a puxar o "lustro" a ninguém. Nem sequer falo em nobreza. Acho é que a maior parte das prostitutas são vítimas e acho também que isso deve ser tido em conta.
Quanto ao "alegadamente" o que sua excelência devia responder era o que pensa dos alegados crimes se eles tiverem de facto sido cometidos. Já vui que o senhor consegue fugir a esta questão às custas do alegadamente? É que sabe, independentemente desse crime ter sido cometido ou não, uma coisa é certa: o futebol é um mundo onde impera a criminalidade e pelos vistos isso envergonha as prostitutas.
É pena que não haja mais gente a envergonhar-se.
Eu até dizia que editar um livro sobre isso não é a melhor forma de se tratarem as coisas, mas iam acusar-me de parcialidade...
Mas de facto, não posso deixar de dizer (também neste caso!), que vir lavar roupa suja para a praça pública não é uma boa atitude: nem para os alegados casos de polícia - e, não Luís, não vou dizer mais nada sobre isso - nem para a (boa) imagem da senhora... A sua credibilidade da sua vergonha não tem que ver directamente com o ser ou deixar de ser prostituta, mas sim com o modo como se "envergonhou"...
Cristina:
Quer-me parecer que estás a misturar coisas que não têm nada a ver.
Quanto aos alegados casos de polícia, acho que fazes bem em não te pronunciar ;) De resto eu sempre disse que há coisas que não se discutem.
Se o livro não foi a melhor forma de resolver o problema, ficar calada também não teria sido boa ideia, se ela se arrependeu efectivamente devia era ter ido à polícia.
...o livro pode não ter sido o melhor meio para denunciar crimes... para as mentes mais puritanas, digamos!, mas...a bem da segurança dela digamos q a publicação do livro lhe dá, de certo modo, uma garantia...é q se lhe suceder alguma coisa, fácil será determinar suspeito(s), não???
...depois, essa coisa da 'vergonha da senhora' é coisa de 'dona de casa', não me parece q isso seja o q mais a preocupa...e é claro q já se sabia q o povinho lhe ia cair em cima, mesmo branqueando os mafiosos impunemente protegidos por vários poderes...
...o problema dos mafiosos e dos q os protegem - povinho incluido! - é q a 'senhora' até parece estar ciente q incorre em pena a cumprir, mas...que os restantes (e maiores!) criminosos a cumpram tb, é o q se espera da justiça...
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