sábado, novembro 25, 2006

mãe, quando for grande quero ser construtor civil!

o mundo da construção civil é bastante característico.

parece normal a existência de uma ligeira desconexão entre a aparência e a qualidade, em toda a cadeia produtiva que alimenta este Golias pouco ganancioso.

aparentemente quando um chão de madeira, por exemplo, apresenta um aspecto inaceitável e o dono da obra refere o facto, reconhecemos o quanto foi bem digerido o brio profissional inerente à profissão.

neste caso peculiar, um chão pobre, miserável, a pedinchar na esquina mais mal frequentada da cidade, tem explicações tão plausíveis, como:

- não fui eu que escolhi o chão - diz muito seriamente o construtor civil

- não fui eu que escolhi o método de tratamento - anui mais seriamente o taqueiro

- este tratamento não é adequado a este tipo de madeira e isso não nos foi referido quando vendemos o produto - returque ainda e muito mais seriamente o vendedor do tratamento.

agora é só esperar a vinda de outros intervenientes, estilo a empresa que vendeu a madeira, dirá o senhor qualquer coisa criativa, do género:

- esta madeira é bastante eficaz mas apenas para revestir o chão de uma estação espacial.
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