O Mundo depois do Bambi
Nós, Homens, não somos tão insensíveis como por vezes algumas pessoas parecem querer fazer crer. Mas o que me chateia mesmo é, os opinion makers, não se calarem com aquela cena do Muro de Berlim, mas nunca se lembrarem de mencionar que o mundo nunca mais foi o mesmo depois do «Bambi», e do «Kramer contra Kramer». Afinal, toda uma geração de crianças do sexo masculino, sem excepção, ficou irremediavelmente perdida – afogada num mar de prantos. Foi o suficiente para se quebrar uma tradição secular.
A verdade é que os nossos pais não choravam, mas nós, nós já choramos qualquer coisita, e até somos capazes de nos emocionar [em algumas ocasiões] com uma certa facilidade, como qualquer outro ser humano. Eu, por exemplo, confesso que, perante certas musiquinhas [mais a puxar ao sentimento], não sou capaz de evitar uma lagrimazinha ao canto do olho. Somos ou não somos sensíveis? Claro que somos!
Mas se restassem dúvidas, a prova provada que choramos mesmo é, quando o nosso clube sofre uma pesada derrota infligida por um clube rival – e se a derrota for caseira, então… até parecemos umas Marias Madalenas. Há épocas, em que, para alguns Homens, a coisa chega a ser confrangedora – é uma choradeira interminável [talvez até seja por isto que os Homens do Sul de Portugal tenham a propensão para serem mais sensíveis que os do Norte].
Bem sei que não temos de suportar as dores do parto, mas isto de nos acusarem de não sermos sensíveis às questões das mulheres, é uma afronta – para além de ser uma completa falsidade. Senão, vejamos: Quem é que carrega, toda uma vida, as paletes e paletes de leite, e as compras mais pesadas do supermercado? E quem é que arrisca a vida a fazer buracos nas paredes, com um berbequim, para pendurar, na maioria das vezes, coisas inúteis compradas pelas mulheres? E quem é que monta as mobílias? E quem é que sobe às perigosíssimas escadas de alumínio para mudar lâmpadas? E quem é que lhes oferece, todos os anos, lindas máquinas, muito úteis para a lida da casa? E quem é que leva os miúdos ao futebol? E quem é que inventou o telefone e o telemóvel? E os Blogues? E quem é que troca os pneus? Não é a Marta pois não? Ah pois é…
A verdade é que os nossos pais não choravam, mas nós, nós já choramos qualquer coisita, e até somos capazes de nos emocionar [em algumas ocasiões] com uma certa facilidade, como qualquer outro ser humano. Eu, por exemplo, confesso que, perante certas musiquinhas [mais a puxar ao sentimento], não sou capaz de evitar uma lagrimazinha ao canto do olho. Somos ou não somos sensíveis? Claro que somos!
Mas se restassem dúvidas, a prova provada que choramos mesmo é, quando o nosso clube sofre uma pesada derrota infligida por um clube rival – e se a derrota for caseira, então… até parecemos umas Marias Madalenas. Há épocas, em que, para alguns Homens, a coisa chega a ser confrangedora – é uma choradeira interminável [talvez até seja por isto que os Homens do Sul de Portugal tenham a propensão para serem mais sensíveis que os do Norte].
Bem sei que não temos de suportar as dores do parto, mas isto de nos acusarem de não sermos sensíveis às questões das mulheres, é uma afronta – para além de ser uma completa falsidade. Senão, vejamos: Quem é que carrega, toda uma vida, as paletes e paletes de leite, e as compras mais pesadas do supermercado? E quem é que arrisca a vida a fazer buracos nas paredes, com um berbequim, para pendurar, na maioria das vezes, coisas inúteis compradas pelas mulheres? E quem é que monta as mobílias? E quem é que sobe às perigosíssimas escadas de alumínio para mudar lâmpadas? E quem é que lhes oferece, todos os anos, lindas máquinas, muito úteis para a lida da casa? E quem é que leva os miúdos ao futebol? E quem é que inventou o telefone e o telemóvel? E os Blogues? E quem é que troca os pneus? Não é a Marta pois não? Ah pois é…
2 Comments:
O regresso ansiado:
"Homem não chora" reloaded =)
Até me dei ao trabalho de ouvir a "musiquinha sentimental"... =)
Obviamente, existe um sentimentalismo, bastante físico, no berbequim, nas escadas de alumínio, nos parafusos. As mulheres é que são, obviamente, pouco dadas ao sentimentalismo da coisa. Ingratas! »;)
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