dia de mercado em qwerty 3001
segunda-feira, dia 30 de Outubro do ano de 2006 , d.C.
um qwertyano de gema levanta-se ainda a aurora namorisca a geada e cohabitando, ainda meio em folguedo, pelos quintais, numa espécie de reverência natural.
é tempo de tratar do porco, da vaca, das galinhas e da recente ninhada de láparos, lindos, lindos de dar gosto.
depois de tratar da bicharada, o maltês dirige-se até ao tasco do Zé e vira um tinto fresquinho, pois são oito horas da manhã e carece de, bem cedo, matar o bicho.
quanto à patroa? bem, vai matar o bicho no café, e dar um pouco à língua co'as comadres, pois a mulher passa a semana a pastar co'as ovelhas e precisa de falar com desumanos, senão dá com o maltês em doido.
em qwerty 3001, a intelectualidade de momento são os escapes d'água.
diz, muito ditosamente, o Manel Ferreiro:
- atão o pessoal já sabe o que aconteceu ao rio Alva?
responde o Zé Azeiteiro:
- parece que as ovelhas foram levadas pela cheia e agora o rio tá todo infectado!
acrescenta o maltês:
- ó homem de Deus, atão e foi por isso que fecharam a água?
anui o Manel Ferreiro:
- meus senhores, vamos lá a ter tento na língua, então se bebessem água inquinada fartavam-se de desancar no homem, portanto o homem até fez o que lhe competia, mandar fechar a água até se revolver o inquinamento.
retoca o Zé Azeiteiro:
- atão, mas eu quero lá saber qu'a água esteja inclinada, o que eu quero saber é que queria lavar o curral do porco e da vaca e nem uma gotinha espirrava da torneira.
escandalizando-se com o desperdiçador:
- ó homem de Deus, vossemecê tem a lata d'aguar o curral dos animais com água da companhia? ó homem, vossemecê nã tem um poço?
fustiga o Zé Azeiteiro:
- atão mas que tem vossemecê a ver com isso? eu nã sou desses incorruptíveis qu'andam sempre a fugir aos impostos, eu gosto de pagar aquilo que despendo.
abanando a testa e submetendo-se à inteligência:
- ó homem, mas o que tem a ver o cú co'as calças?
e meio arreliado, depois de escorropichar a malga, lá vai o maltês à vida, mas, pelo caminho, ainda negoceando meio cento de couves pra plantar no quintal.
um qwertyano de gema levanta-se ainda a aurora namorisca a geada e cohabitando, ainda meio em folguedo, pelos quintais, numa espécie de reverência natural.
é tempo de tratar do porco, da vaca, das galinhas e da recente ninhada de láparos, lindos, lindos de dar gosto.
depois de tratar da bicharada, o maltês dirige-se até ao tasco do Zé e vira um tinto fresquinho, pois são oito horas da manhã e carece de, bem cedo, matar o bicho.
quanto à patroa? bem, vai matar o bicho no café, e dar um pouco à língua co'as comadres, pois a mulher passa a semana a pastar co'as ovelhas e precisa de falar com desumanos, senão dá com o maltês em doido.
em qwerty 3001, a intelectualidade de momento são os escapes d'água.
diz, muito ditosamente, o Manel Ferreiro:
- atão o pessoal já sabe o que aconteceu ao rio Alva?
responde o Zé Azeiteiro:
- parece que as ovelhas foram levadas pela cheia e agora o rio tá todo infectado!
acrescenta o maltês:
- ó homem de Deus, atão e foi por isso que fecharam a água?
anui o Manel Ferreiro:
- meus senhores, vamos lá a ter tento na língua, então se bebessem água inquinada fartavam-se de desancar no homem, portanto o homem até fez o que lhe competia, mandar fechar a água até se revolver o inquinamento.
retoca o Zé Azeiteiro:
- atão, mas eu quero lá saber qu'a água esteja inclinada, o que eu quero saber é que queria lavar o curral do porco e da vaca e nem uma gotinha espirrava da torneira.
escandalizando-se com o desperdiçador:
- ó homem de Deus, vossemecê tem a lata d'aguar o curral dos animais com água da companhia? ó homem, vossemecê nã tem um poço?
fustiga o Zé Azeiteiro:
- atão mas que tem vossemecê a ver com isso? eu nã sou desses incorruptíveis qu'andam sempre a fugir aos impostos, eu gosto de pagar aquilo que despendo.
abanando a testa e submetendo-se à inteligência:
- ó homem, mas o que tem a ver o cú co'as calças?
e meio arreliado, depois de escorropichar a malga, lá vai o maltês à vida, mas, pelo caminho, ainda negoceando meio cento de couves pra plantar no quintal.
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