segunda-feira, outubro 30, 2006

ao menos, assim só se estraga uma casa

Luis Rainha discorre longamente sobre o jornal "Sol", vertendo algum fel sobre os seus ódios do costume. Mas, pergunto eu, quem é que pode engolir a inenarrável* Margarida Rebelo Pinto? É que nem com ostras. A croniqueta termina com a frase que dá título a este post, em jeito de punch line.

O que mais me impressionou foi a inteligentíssima citação do Arquitecto «“Casais do Futuro”, em que ambos trabalham ao mesmo nível: “as mulheres começam a não aceitar ficar na sombra dos ‘grandes homens’, querem ter existência própria”».

Com o domínio que as mulheres têm hoje nos bancos da universidade (em número e competência), suspeito que, mesco com baixas de parto, se não fosse o facto de os homens dominarem ainda as cúpulas das empresas, as mulheres rapidamente passariam a auferir de ordenados superiores aos dos homens. Mas como diria o Pacheco Pereira numa frase que cito de memória: a mãozinha invisível para cumprir o seu papel tem que ser mesmo invisível. Adam Smith no seu melhor. Garanto-vos que digo isto sem ponta de conotação erótica.

* perdoem-me não justificar longamente o qualificativo, mas quem não percebe isto não
percebe nada, e eu felizmente tenho mais do que fazer com o meu tempo.
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2 Comments:

Blogger Nancy Brown said...

também li mas... estes ódios viscerais, levantam-me sempre algumas suspeitas... apesar de concordar com ele nalgumas coisas, nomeadamente na questão dos "casais". mas, sobre isso (casais), já no "Glória Fácil" tinham dito o essencial.

terça-feira, outubro 31, 2006 12:34:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

Conclusão:

Eu estou a plagiar um plagiador ...

terça-feira, outubro 31, 2006 1:14:00 da manhã  

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