psicótico ou abençoado?...
Quando ele fala com Deus, é religioso;
quando Deus fala com ele, é psicótico.
[Citado de memória da série “Dr. House” – ontem à noite na TVI (!!!).]
Ora aqui está uma grande frase! No contexto da série, isto foi dito pelo House – não crente – sobre um miúdo – crente – que alegava ser mensageiro de Deus.
Façamos uma pequena análise:
Quando falamos com Deus, acreditamos na sua existência e, portanto, temos de ser religiosos – aqui acho que não há discussão [não há, pois não, meninos?...]. Na prática, falar a Deus exige apenas acção da nossa parte e, na pior das hipóteses, no caso de Ele não existir, o que pode acontecer é estarmos a falar sozinhos. O “problema” põe-se quando acreditamos que Deus fala connosco. Ouvir Deus, pressupõe uma acção da Sua parte e, portanto, acreditar na sanidade mental da pessoa que ouve obriga implicitamente à aceitação da existência divina.
Portanto, do ponto de vista de um não crente, aquele que fala com Deus, fala sozinho, acreditando inutilmente que alguém o ouve – cada um acredita naquilo que quer! Mas, ainda na visão do não crente, quem alega ouvir as respostas de Deus, em maior ou menor grau, só pode estar a alucinar. Uma coisa é acreditar sem provas – ser religioso – outra coisa é querer forçar a existência de provas – ser psicótico. O primeiro caso é inofensivo; o segundo é potencialmente perigoso.
Já agora, a versão crente da frase do House deve ser qualquer coisa como:
Quando ele fala com Deus, é religioso;
quando Deus fala com ele, é abençoado.
quando Deus fala com ele, é psicótico.
[Citado de memória da série “Dr. House” – ontem à noite na TVI (!!!).]
Ora aqui está uma grande frase! No contexto da série, isto foi dito pelo House – não crente – sobre um miúdo – crente – que alegava ser mensageiro de Deus.
Façamos uma pequena análise:
Quando falamos com Deus, acreditamos na sua existência e, portanto, temos de ser religiosos – aqui acho que não há discussão [não há, pois não, meninos?...]. Na prática, falar a Deus exige apenas acção da nossa parte e, na pior das hipóteses, no caso de Ele não existir, o que pode acontecer é estarmos a falar sozinhos. O “problema” põe-se quando acreditamos que Deus fala connosco. Ouvir Deus, pressupõe uma acção da Sua parte e, portanto, acreditar na sanidade mental da pessoa que ouve obriga implicitamente à aceitação da existência divina.
Portanto, do ponto de vista de um não crente, aquele que fala com Deus, fala sozinho, acreditando inutilmente que alguém o ouve – cada um acredita naquilo que quer! Mas, ainda na visão do não crente, quem alega ouvir as respostas de Deus, em maior ou menor grau, só pode estar a alucinar. Uma coisa é acreditar sem provas – ser religioso – outra coisa é querer forçar a existência de provas – ser psicótico. O primeiro caso é inofensivo; o segundo é potencialmente perigoso.
Já agora, a versão crente da frase do House deve ser qualquer coisa como:
Quando ele fala com Deus, é religioso;
quando Deus fala com ele, é abençoado.
4 Comments:
gostei imenso deste teu post. ainda estou a sorrir!
Bem visto
O dr, House...é, de longe, melhor que o prof. Canotilho... a dissertar sobre futebol
Isto merece uma citação (de memória) via dr. House
Obrigado
RPMatos
Quando deus fala com ele - é muçulmano....
=)
amornaperdição:
As intromissões são sempre bem-vindas. Mas otorrinolarinologia seria se se ouvisse de menos, e não de mais...
RPMatos:
O Dr. House é, sem dúvida, uma personagem interessante.
anónimo:
Isso é querer incendiar onde não há o que arder. Então quem é cristão não ouve Deus?!
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