O que é ser-se português?
peço-lhe desculpa pela esquizofrenia intelectual de dona melancia, mas ela é uma dona bastante indomável e nos dias de hoje, dama indomável, é coisa de não se trazer por casa.
você poderá exclamar: meu bem, dama indomável deverá ser estimada por qualquer intelectual que se preze!
mas aí, meu caro, é seu desentendimento falando e sua sede politicamente correcta.
o seu artigo "o rei vai descalço" é a essência das essência numa cabeça se pretendendo bem pensante.
veja o descarnado da coisa:
- quem mais que um estrangeiro e, de preferência, com a áurea neerlandesa?
- quem mais que um estrangeiro e, de preferência, com a áurea neerlandesa, falando de um “nativo” como o português?
- e quem mais que um estrangeiro e, de preferência, com a áurea neerlandesa, falando de um “nativo” como o português, sendo um nativo português o autor do escrito?
- e last but not least quem mais que um estrangeiro e, de preferência, com a áurea neerlandesa, falando de um “nativo” como o português, sendo um nativo português o autor do escrito e lambuzando seu ego com meia dúzia de lugares comuns sobre a avenida da liberdade? outrora seria a avenida de Roma... e porque lambuzarão a esquerda e a direita, politicamente correctas, os seus egos com as exuberâncias dos ricos, dos pobres, dos medianamente ricos, dos que andam de Mercedes, dos que andam de carocha, dos que... dos que... e de uma forma extraordinariamente polite pretendendo fazer a plebe acreditar:
nós, sei lá, estamos MUITO acima d’isso tudo!
diga-me lá, meu caro, aqui que toda a gente nos lê:
o seu artigo era sobre “o rei vai descalço” ou sobre o senso comum mais hiper in tanto de uma certa actual esquerda como de uma certa actual direita?
o problema não residirá nessa coisa estranha para muitos:
afinal o que é ser-se português?
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