a Mãe Natureza...
A Mãe Natureza é uma mãe porreira que deixa o filho sair à noite mas com hora de chegada bem marcada e controlada à porta de casa. Se o miúdo abusa, está feito! Fica numa espécie de prisão domiciliária com trabalhos forçados por tempo indeterminado até recuperar a sua confiança. Está a fazer um ano que esta Mãe castigou o toda uma cidade porque ousou ir além dos limites permitidos. Agora o menino rebelde não sabe se se rende à força da sua mãe ou, fiel à sua rebeldia e empreendimento, tenta dar a volta a senhora mais uma vez.
"A cidade perdida de Nova Orleães" é um documentário que passou esta semana na dois: que reflecte sobre a reconstrução ou não da cidade realmente perdida...
Grande parte de Nova Orleães está/estava 2,5m abaixo do nível do mar, protegida por um sistema de diques anti-cheias teoricamente preparados para resistir a um furacão de nível 3. Ora o Katrina tinha nível 5 e, pelos vistos, os diques não resistiriam nem a um nível 1... Situada numa zona bastante dada a essas coisas de tempestades e furacões, um em cada trinta que por lá passe atinge (probabilisticamente) Nova Orleães. A zona sempre sofreu vários ataques da Mãe Natureza, mas antes também ela se encarregava da recuperação do local. O avanço do Homem foi ganhando terra ao mar, ao rio e aos pântanos, inviabilizando a protecção e recuperação natural deixada a cargo das plantas agora inexistentes. Esta deterioração do solo faz também com que a pouco e pouco a cidade se esteja a afundar por aluimento do solo.
Tudo isto é o porque não - o lado racional! Quanto ao porque sim, resta o lado emocional, a restituição da terra à sua gente, a vontade de recuperar o património perdido, o reabilitar da terra onde se cresceu... e o tal empreendimento do menino rebelde!
Ambos os lados têm custos, prós e contras mais racionais, mais emocionais, mais económicos, mais sociais,... mais políticos. Conclusão do documentário: é, sem dúvida, uma decisão politicamente complicada.
"A cidade perdida de Nova Orleães" é um documentário que passou esta semana na dois: que reflecte sobre a reconstrução ou não da cidade realmente perdida...
Grande parte de Nova Orleães está/estava 2,5m abaixo do nível do mar, protegida por um sistema de diques anti-cheias teoricamente preparados para resistir a um furacão de nível 3. Ora o Katrina tinha nível 5 e, pelos vistos, os diques não resistiriam nem a um nível 1... Situada numa zona bastante dada a essas coisas de tempestades e furacões, um em cada trinta que por lá passe atinge (probabilisticamente) Nova Orleães. A zona sempre sofreu vários ataques da Mãe Natureza, mas antes também ela se encarregava da recuperação do local. O avanço do Homem foi ganhando terra ao mar, ao rio e aos pântanos, inviabilizando a protecção e recuperação natural deixada a cargo das plantas agora inexistentes. Esta deterioração do solo faz também com que a pouco e pouco a cidade se esteja a afundar por aluimento do solo.
Tudo isto é o porque não - o lado racional! Quanto ao porque sim, resta o lado emocional, a restituição da terra à sua gente, a vontade de recuperar o património perdido, o reabilitar da terra onde se cresceu... e o tal empreendimento do menino rebelde!
Ambos os lados têm custos, prós e contras mais racionais, mais emocionais, mais económicos, mais sociais,... mais políticos. Conclusão do documentário: é, sem dúvida, uma decisão politicamente complicada.
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