Bush versus Ahmadinejad [2]
Na Europa ocidental, nos meios associados ao espectro político comummente designado por extrema-esquerda, esquerda radical ou conservadora, tradicionalmente mais críticos e agressivos para com as administrações norte-americanas, não se consegue disfarçar o regozijo sempre que um qualquer Mahmoude Ahmadinejad "confronta", na praça pública mundial, os "senhores do mundo".
Apesar de já estar farto de assistir a estas estórias, e de invariavelmente já saber qual vai ser o seu desfecho, ainda não consegui deixar de estranhar esta entronização lúdica levada sistematicamente a cabo por este espectro político, e que se fundamenta num preceito tão simplista quanto o do inimigo do meu inimigo, meu amigo será – tantas vezes reprovado por ser aplicado com demasiada frequência na política externa das administrações norte-americanas.
Na sua maioria, estes livres-pensadores europeus, apesar de não negarem as evidências – que esses estados são governados por tiranos mentores do terrorismo interno e internacional –, parecem conviver bem com essa certeza. Até aqui tudo bem (ou menos mal), não acontecesse mostrarem-se tão indignados quando algum estado, ou coligação de estados, decide recorrer à força por se sentir ameaçado por essas mesmíssimas evidências.
Na prática, estes críticos, quando confrontados com o terror e violência que estes pequenos ditadores pretendem fomentar a nível global, mostram-se sempre bastante benevolentes e compreensivos para com as suas causas. Porém, a indulgencia destes críticos desmorona-se quando o que está em causa é o recurso à força por parte de estados soberanos que se sentem ameaçados por estes ditadorezinhos de ocasião.
Continua…
Apesar de já estar farto de assistir a estas estórias, e de invariavelmente já saber qual vai ser o seu desfecho, ainda não consegui deixar de estranhar esta entronização lúdica levada sistematicamente a cabo por este espectro político, e que se fundamenta num preceito tão simplista quanto o do inimigo do meu inimigo, meu amigo será – tantas vezes reprovado por ser aplicado com demasiada frequência na política externa das administrações norte-americanas.
Na sua maioria, estes livres-pensadores europeus, apesar de não negarem as evidências – que esses estados são governados por tiranos mentores do terrorismo interno e internacional –, parecem conviver bem com essa certeza. Até aqui tudo bem (ou menos mal), não acontecesse mostrarem-se tão indignados quando algum estado, ou coligação de estados, decide recorrer à força por se sentir ameaçado por essas mesmíssimas evidências.
Na prática, estes críticos, quando confrontados com o terror e violência que estes pequenos ditadores pretendem fomentar a nível global, mostram-se sempre bastante benevolentes e compreensivos para com as suas causas. Porém, a indulgencia destes críticos desmorona-se quando o que está em causa é o recurso à força por parte de estados soberanos que se sentem ameaçados por estes ditadorezinhos de ocasião.
Continua…
5 Comments:
«Na sua maioria, estes livres-pensadores europeus, apesar de não negarem as evidências – que esses estados são governados por tiranos da pior espécie que fomentam o terrorismo internacional –, parecem conviver bem com essa certeza. Até aqui tudo bem (ou menos mal), não acontecesse mostrarem-se tão indignados quando algum estado, ou coligação de estados, decide recorrer à força por se sentir ameaçado por essas mesmíssimas evidências». Eles sim, eu nao.
« Isto, não obstante do recurso à força ser, em casos específicos, a única opção eficaz, tanto no incipiente direito internacional, como no experiente direito interno de qualquer estado soberano». Pois sim...
P.S. Porque que ninguem neste blogue contrapoe nada aos meus comentarios? Estarei eu 200% certa?
Olá mais uma vez Sabine,
Não preciso de responder ao teu primeiro comentário porque não te considero nenhuma esquerdista radical ou conservadora.
O teu segundo comentário não sei se o entendi bem, mas decerto sabes que a força é o meio ou recurso, que um actor político pode utilizar para alcançar os seus objectivos. E isto aplica-se num Estado de Direito Democrático ou no Direito Internacional.
Quanto ao teu terceiro comentário... só te posso responder depois de os ler, e o tempo não tem sido muito. peço desculpa por isso. :)
Beijinhos
Sabine:
Não provoques os esquerdalhos do blogue, nunca se sabe quando é que eles andam com tempo a mais nas mãos.
God Save Ahmadinejad
Ala aq bar (como é que será que esta treta se escreve?)
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