quinta-feira, julho 20, 2006

há gente antipática...

Os revisores dos comboios urbanos têm uma maquineta para tirar bilhetes, mas o utentes que entra numa estação com venda personalizada ou automática de bilhetes têm de o comprar na estação, sendo o revisor um agente de venda apenas para os restantes casos. Eu acho muito bem, até porque, se assim não fosse, ninguém comprava bilhete na estação e, à custa das vezes em que não passa o revisor - pois ele não pode estar em todo o lado ao mesmo tempo! -, iria haver muita viagem por pagar. Mas uma coisa é não comprar bilhete e simplesmente ficar à espera que o revisor apareça (ou não) para lhe dar conta do sucedido, outra coisa é, ainda antes do comboio partir, chegar a correr e explicar ao revisor que se está atrasado, perguntado se se pode comprar o bilhete a bordo.

Não, minha senhora. Tem de comprar ali na máquina. Se entrar no comboio sem bilhete paga uma multa de 50€.

Mas eu tenho um exame marcado agora de manhã no Porto...

Este comboio já está a partir atrasado. Se tivéssemos partido a horas a senhora não o teria apanhado. Espere pelo próximo!

E fecham-se as portas, com a senhora do lado de fora a perguntar o nome do revisor - espero que para apresentar queixa, apesar de eu não saber muito bem com base em quê: antipatia extrema, será que serve?... Eu percebo que as regras sejam para se cumprir, mas há que ter em conta o espírito da sua criação. A mulher foi ter com ele antes de entrar no comboio, ou seja, não ia fugir ao pagamento do bilhete; o que é que lhe custava ter-lhe cobrado o bilhete a bordo do comboio?...
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5 Comments:

Blogger Maria Ortigão e Manuela Queirós said...

Então, não ia custar? Ter de tirar o bilhete; provavelmente, teria de de dar o troco... pensando bem, ia dar um trabalhão e pôr o pobre senhor a suar em bica!

Maria Ortigão

quinta-feira, julho 20, 2006 9:34:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Há alguns meses atràs, num dos regionais de Tomar no sentido de Lisboa, Segunda-feira de manhã e as carruagens cheias de gente em pé, um senhor revisor achou por bem levantar a voz para um idoso que provavelmente por engano tinha comprado um bilhete suburbano. Achei aquilo de uma arrogância e de uma prepotência total, para com quem, já certamente acima dos 70 anos paga para ir sentado e vai de pé.

E não fui de modas: mandei-o moderar a voz e ter respeito pela idade do homem. Reticente, armou-se novamente em autoritário comigo. Tive que lhe dizer que ou se calava imediatamente ou lhe partia ali os cornos,que ainda havia gente com colhões neste País.

Apesar da linguagem que tive que usar, quase toda a gente me aplaudiu ao mesmo tempo que alguns se iam queixando da indelicadeza frequente.

Quem se julga esta gente? De onde lhes vêm a autoridade para tratar mal os outros que lhes pagam afinal os salàrios, e que usam os equipamentos que são afinal,seus, porque públicos?

sexta-feira, julho 21, 2006 2:06:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

em vez de me ficar só pela indignação... prefiro a opção deixada pelo francisco torres... pois sempre tem algum efeito pratico...

...é completamente inacreditavel a indelicadeza e falta de educação demonstrada por uma grande parte das pessoas que estão encarregues do contacto ao público (revisores, telefonistas, caixas de supermecado, apoio ao cliente, etc)... partindo do principio que são empregos de respeito e dignidade igual a qualquer outro... que direito têm de reclamar com os ministros, os patrões ou seja la quem for... se nem fazer uma tarefa tão simples como atender pessoas sabem fazer... revolta-me!

quarta-feira, julho 26, 2006 12:05:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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sábado, agosto 12, 2006 5:28:00 da tarde  
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quinta-feira, agosto 17, 2006 9:41:00 da tarde  

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