Directo ao assunto
Na sequência da vitória do Não no referendo de 1998 sobre o aborto, os adeptos da liberalização assentaram a sua estratégia na exploração mediática dos julgamentos de mulheres acusadas desse crime. Acabar com uma lei que “envia as mulheres para a prisão” e com o “enxovalho do julgamento” foi o lema que incendiou os media, da Maia a Aveiro. O facto de não haver mulheres na prisão não os impressionou. E o facto de a instrumentalização ruidosa desses julgamentos só agravar o estigma do julgamento penal (contra o qual pretensamente protestavam) tornava claro que aquelas mulheres não estavam a ser respeitadas por elas próprias: estavam a ser usadas, ao serviço de uma causa ideológica. Não é difícil reconhecer que o objectivo dos defensores da liberalização do aborto não é evitar os julgamenots ou a prisão. O seu propósito é o aborto livre, universal e gratuito (isto é, financiado pelos contribuintes) até às 10 semanas.
Alexandra Teté, Público de hoje
2 Comments:
Felizmente para a senhora Tété, essas mulheres agora começam a ser respeitadas, libertas da instrumentalização dos liberalizadores.
Já começam a ir para a prisão.
Quando acabará a infinita hipocrisia e reaccionarismo desta gente?
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