Directo ao assunto (TM)
Com amigos destes, Israel só encontra pior no fanatismo dos seus inimigos. Mas não se enganem. Se for preciso ocupar o Líbano como em 1982, estes amigos continuarão bem seguros atrás dos computadores, como os EUA continuarão do outro lado do oceano. Os israelitas terão de se enfiar sozinhos no atoleiro; nesse momento, a crença no governo de Olmert cairá rapidamente. A não ser que a União Europeia — a Velha Europa, a cobarde Europa, a insultada Europa — se ofereça para fazer o trabalho da ONU no Sul do Líbano, o que só poderá levar a dois resultados: ou não se confronta o Hezbollah e se arcam com as culpas pelo terrorismo, ou se confronta o Hezbollah e as tropas da UE terão ali o seu mini-Iraque. Entretanto, a chave do conflito está em Damasco e em Teerão, mas como estas são as capitais do “eixo do Mal”, não se pode negociar com eles.
Condoleeza Rice, que é a diplomata mais poderosa do mundo, acha que não vale a pena um cessar-fogo se é para ficar tudo na mesma. Rui Tavares
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