Público de hoje (negrito meu):
O perfume de escândalo [sobre a recitação integral do hino alemão pelos adeptos] atraiu apenas algumas Cassandras da geração de 68, incomodadas pela exposição constante de uma bandeira herdada da Prússia, e tentaram uma contra-ofensiva. Um sindicato de professores, o GEW, aproveitou a ocasião para lançar uma campanha anti-hino nacional, considerando que este está "estigmatizado pela era nacional-socialista". Comparado com outros hinos europeus de teor bélico, a terceira estrofe da "Deutschlandlied" - a primeira estrofe deste hino, composto em 1841, é interdita na Alemanha desde 1950 uma vez que era a entoada pelos nazis - é uma elegia aos valores democráticos.
Bofetada verbal para a geração de 68 foi a reacção de Charlotte Knobloch, a recém-eleita presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha e uma sobrevivente do Holocausto. "Porque não hão-de os alemães orgulhar-se do seu país?", interrogou. "Devemos fazer tudo para que aos jovens não seja transmitido o sentimento de culpa pelo passado".
2 Comments:
Uma bandeira alemã?! Eu já estou preocupado, o que é que as pessoas irão pensar ...
lol! concordo contigo ...
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