Directo ao assunto
Eduardo Dâmaso, DN de hoje (negrito meu):
Os jogadores são praticamente os mesmos que foram ao Mundial da Coreia do Sul, os responsáveis federativos também, a organização pouco mudou. A diferença está em Scolari, no seu trabalho, na disciplina que incutiu aos jogadores, na forma como os molda psicologicamente, como gere conflitos, como ele próprio os coloca perante a obrigação de estarem à altura de tudo o que representam. Scolari é um lutador de cara sempre levantada e a olhar o adversário nos olhos. É o comandante das tropas, mas também o primeiro guerreiro. Defende o grupo, mas também a si próprio, porque sabe que é aí que tudo começa. É essa a revolução que tem vindo a conseguir operar na selecção de Portugal. O "Sargentão" fez de uma geração de brilhantes jogadores mergulhados no individualismo próprio do talento e da pressão dos clubes em que ganham (muito bem!) a vida um grupo de lutadores. Nunca abdicaremos de o criticar, quando for caso disso, mas devemos reconhecer que o homem é um vencedor.
3 Comments:
A frase com que o Eduardo Dâmaso começa o texto até à primeira vírgula acho que não é verdadeira. Se estiver enganada corrigir-me-ão.
A sensação imediata com que fiquei foi a mesma descrita acima... Mas como não tinha certezas e não queria lançar mais achas para a fogueira, achei melhor não dizer nada. Mas agora que o lume já está atiçado: não podemos negar que a selecção nacional do Euro2004 absorveu bastante da equipa de Mourinho (campeã europeia nessa época) - e isso não existia no Mundial da Coreia!
Bibo Puorto!
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