Passe a redundância:
nuclear, essencial
Questionado esta tarde pela deputada do partido ecologista, Os “Verdes”, Heloisa Apolónia, o “nosso” Primeiro-ministro respondeu que a questão do nuclear «não está no programa nem na agenda do governo».
Que não está no programa, é indesmentível, e já não há volta a dar, contudo, posso levantar algumas dúvidas quanto ao facto de não estar na agenda do governo. Em primeiro lugar, e como todos sabem, não seria a primeira vez que José Sócrates mente descaradamente. Já sei! Já sei! Passe nova redundância, já sei que muitos de vós votaram nele, mesmo sabendo que ele estava a mentir. Também, já sei, que há até quem considere isso normal e patriótico. Tudo bem… desde que vi um porco a andar de bicicleta, pouco mais haverá o que me possa surpreender; porém, caso esteja mesmo a falar verdade, resta-me a remota esperança de ainda ver o assunto a ser incluído na dita agenda, num futuro bastante próximo.
Que não está no programa, é indesmentível, e já não há volta a dar, contudo, posso levantar algumas dúvidas quanto ao facto de não estar na agenda do governo. Em primeiro lugar, e como todos sabem, não seria a primeira vez que José Sócrates mente descaradamente. Já sei! Já sei! Passe nova redundância, já sei que muitos de vós votaram nele, mesmo sabendo que ele estava a mentir. Também, já sei, que há até quem considere isso normal e patriótico. Tudo bem… desde que vi um porco a andar de bicicleta, pouco mais haverá o que me possa surpreender; porém, caso esteja mesmo a falar verdade, resta-me a remota esperança de ainda ver o assunto a ser incluído na dita agenda, num futuro bastante próximo.
21 Comments:
Fiquei curioso, qual é a tua posição sobre o assunto?
[quanto ao primeiro-ministro nesta matéria estamos de acordo]
Ainda que mal pergunte... Acha o nuclear essencial??
A
Acho muito bem que o Sócrates tenha dito isso.
No fundo, confirmou o que dissera há umas semanas atrás.
Teria mentido sim, se depois de ter afirmado a mesma coisa há um mês atrás viesse agora aparecer a dar um alento ao senhor Patrick, tal como se depreendia do editorial do público de sábado passado.
não vou repetir o que já escrevi no meu blog sobre este assunto, mas a questão é basicamente esta:
Portugal não tem de se armar ao pingarelho e correr a comprar soluções datadas e de segurança duvidosa, em que seriamos sempre muito dependentes-tecnologicamente e ao nível das matérias primas, pois como sabemos, as minas da Urgeiriça não são eternas,bem pelo contrário... . Portugal tem de esperar sim, que quem tem poder e capacidade invista e apareça no mercado com novas soluções mais razoáveis e então sim optarmos por uma solução nuclear se tal for necessário. Portugal deve apostar sim, no investimento em tecnologias que aproveitem recursos INESGOTÁVEIS que nós temos, nomeadamente o vento, o sol, a força das marés, e devemos investir em EDUCAR os portugueses que projectam e constroem casas para usarem processos construtivos que gastem energia.
Será que o pessoal ainda imagina que uma central nuclear fornece energia à borliu, como se dizia há uns anos atrás em que "as casas nem necessitam de contadores?"
Será que o pessoal sabe que se investir 15000 euros numa moradia a equipá-la com um sistema BHKW ou similar, a óleo vegetal, pode ficar totalmente autónomo em matéria de consumo de electricidade da rede por um custo relativamente baixo?
Agora o problema prático, e sem querer acusar ninguém pessoalmente de nada, mas assim que surge um oportuno aumento do preço do crude, logo surge o sr. patrick a dizer que é o governo querer e deixar os empresários trabalhar e para a semana temos o problema resolvido. E, mais paradoxalmente ainda, é quando o sr patrick agita essa cartinha que é retomado quase que como por milagre, o "debate" do nuclear, porque enquanto o sr patrick anda por outras paragens, provavelmente a tratar do processo da refinaria em Sines, o "debate" é esquecido.
Olá Luís,
Embora a especialista na matéria sejas tu, a minha posição é bastante sensível a argumentos similares aos do Pedro Melo, expressos aqui.
Caro anónimo,
Considerando a actual realidade energética mundial, considero urgente, e essencial, a discussão da questão nuclear no nosso país.
Caro André,
Diz bem, a discussão, mas, tal como respondi a Luís... e as energias renováveis??
A
André:
Eu não sou especialista, talvez tenha um pouco mais de sentido crítico relativamente a certas questões do que outras pessoas. Especialistas são os que gastaram anos a estudar esta questão em particular, não é o meu caso. O que eu tenho feito é tentar desmontar alguns discursos, que (do meu ponto de vista) não são muito coerentes ...
Viva Rui,
Para optarmos, ou não, pela energia nuclear, é necessário, primeiro, que o governo de Portugal coloque a questão na tal famosa agenda. Se o Sócrates não tem o assunto na agenda, provavelmente, terá outra solução melhor, ou, a questão não é considerada relevante pelo seu governo. Dada ao actual e sistemático agravamento da crise energética mundial, e extrema dependência energética do nosso país, resta-me desejar que ele tenha mentido. O que não seria a primeira vez.
Não conheço o projecto do Sr. Patrick, nem faço dele a minha bandeira. Também não sou um especialista na matéria – nem sequer sei distinguir entre um reactor LWR, e um PWR, ou BWR, GCR, HTGR, LMFBR, CANDU, etc. Contudo, apesar de ter sido sempre contra a opção nuclear no nosso país, os actuais argumentos a favor da opção nuclear têm-me convencido bastante mais do que as reticencias colocadas pelas organizações ambientais nacionais, que oiço também sempre com atenção.
O que me interessa realmente é que haja um debate público amplo sobre a matéria, e que todos os portugueses interessados possam ser esclarecidos o melhor possível. Parece-me útil que o debate se comece a fazer rapidamente, e que o governo coloque o assunto na dita agenda.
Abraço
Luís:
"Especialista" foi uma mera forma de expressão. Estás, com toda a certeza, bastante mais preparado para discutir tecnicamente este problema do que eu.
Um abraço,
Caro Anónimo,
Concordo que não devemos descurar as energias renováveis. Mas, infelizmente, se fossem desde já uma solução perfeitamente viável, nem sequer estaríamos aqui a discutir este assunto. Não lhe parece?
Abdicando do meu pedestal divino - salvo seja - que me permite o luxo do gozo gratuito desço, agora, ao nível das discussões sérias porque acho que o "Nuclear", ao contrário da reprodução de imagens do profeta, é um assunto com o qual não se deve - MESMO - brincar.
A este propósito digo já que estou no mesmo dilema do André. Por um lado, sempre repudiei a energia nuclear - pelo seu aproveitamento bélico, pelas consequências do mau acondicionamento dos resíduos e porque a memória de Chernobyl está próxima -, por outro lado, os argumentos dos defensores dessa enregia estão a convencer-me.
Ainda não tenho uma posição concreta e sólida sobre o assunto... mas é uma opção que já considero.
bom, eu peço desculpa por voltar a intervir em tão curto espaço de tempo mas espero que aceitem que é feito dentro da consideração que tenho por vocês ( e quanto ao André Carvalho em particular estou em falta e não está esquecido), mas o que entendemos aqui com: "é necessário voltar a discutir a questão do nuclear no nosso país?"
É que na minha perspectiva a questão do nuclear, tal como outras, não é como que um ciclo de Godard na Cinemateca, ou uma integral do Kiefer no CCB, há agora porque se faz um esforço para reunir certas obras e mostrá-las ao público, e durante os próximos x anos, o pessoal interessado terá de se contentar com fragmentos.
A questão do nuclear, como questão política e tecnológica que é, está, ou se não está, deve de estar, SEMPRE EM DISCUSSÃO. A questão energética é uma questão constante desde há pelo menos uns quinze anos, não é de agora.
Nesta perspectiva, "discutir" o nuclear não faz pura e simplesmente sentido, uma vez que o nuclear está em permanente discussão entre as comunidades cientifica, política e empresarial. E é isto que conta, se quisermos ser realistas.
Há pessoas ( não quero dizer, evidentemente, que seja a Geração Rasca) que durante anos menorizaram, ridicularizaram, abandalharam a questão das alterações climáticas, do Protocolo de Quioto com todas as suas fraquezas, do problema energético e da dependência estratégica; política e civilizacional dos combustíveis fósseis e da necessidade da sua substituição por outras fontes de energia.
Uns por uma questão muito pragmática de realismo político e económico. Refiro-me por exemplo aos grandes empresários que controlam o actual modelo energético, petrolíferas, etc...
Outros, apenas por pura estupidez e carneirice ideológica, estalinismo sem estaline dir-se-ia, como se colocar em causa as opções ruinosas para a maioria das pessoas por alguns empresários e políticos fosse de algum modo um perigo para o modelo político e social em que vivemos. São pessoas que ainda há pouco tempo se agarravam aos Lomborgs e a outros cretinos do género ( por muito cretino intragável que haja também entre os ambientalistas básicos) para tentarem meter e meter-nos as cabeçorras na areia.
Ora o problema é que, coitados, não acertam uma... e de repente, quando começa a acontecer aquilo que alguns "lunáticos" já vinham prevendo há longo tempo ( normalmente aqui, as pessoas sensatas e respeitáveis até colocam nos seus textos em que tentam começar a abordar o inevitável a frasezinha de "disclaim" da praxe : "...sem entrar em demagogias de extrema esquerda ou quejandos"), saltam logo de cabeça para a opção que de entre as várias possíveis é logo a mais complicada. Porquê? Provavelmente porque parece ser a solução que exige menos esforço e chatice imediatos, e que traz consigo a promessa de energia a baixo custo.
E é neste contexto que se abre de novo a "discussão" do nuclear.
Pese a certamente boa vontade do André, a insistência na frase "é preciso discutir o problema" está insidiosamente ligada a uma proposta que está na mesa e que procura os meios de pressão necessários para fazer o seu caminho. Não quero dizer que em termos "orgânicos" o esteja, mas é determinada por ela.
É que, para começar, ninguém precisa de nenhuma agenda do Primeiro Ministro para discutir o que quer que seja incluindo o nuclear.
A questão nuclear, aliás, já tem andado a ser debatida "amplamente", quero dizer, anda a ser debatida por quem se interessa e tem responsabilidades nestas áreas.
Convém que aqui consigamos esquecer, se for possível, os pré-considerandos politico ideologicos de Pedro Melo. Alguém lhe passa pela cabeça, que o Primeiro Ministro recusa a sério discutir o nuclear? Há que decidir por uma vez, acham que ele é um manipulador calculista e acham simultaneamente que ele é parvo? Que os preconceitos ideológicos, não nos toldem o discernimento.
Alguém ignora que ele deverá ter tido inúmeros contactos e discussões sobre esta matéria, que deverá ter sido ( deve ser todos os dias) assediado e bombardeado com informação pelo lobby pró-central?
Alguém imagina que ele não teve todas as antenas viradas para o debate organizado pela Ordem dos Engenheiros e que se repercutiu nos principais jornais e semanários de referência?
O que acontece é que o Sócrates tem estado a acompanhar o debate mas até agora, os sinais que tem recebido são de que a defesa da opção nuclear saíu claramente derrotada na discussão, o que lhe permite colocar-se na posição de fidelidade ao programa do governo.
Como muitas outras coisas, porém, o "amplamante" é amplamente relativo.
Para aqueles que supõem ser o nuclear uma solução a adoptar por Portugal agora, só se considerará esta questão como discutida "amplamente" quando conseguirem persuadir o governo a "mentir" e a incluir a questão da central na sua agenda.
Apenas isto pode explicar que tudo o que de concreto se tem argumentado contra esta proposta de nuclear, pareça ser "transparente", as pessoas continuam a achar que se "deve discutir", fazendo tábua rasa de tudo ( e parece-me que não é pouco) o que se tem dito sobre esta matéria:
Desde o problema que o nuclear viria hipoteticamente resolver, uma quota parte reduzida da nossa factura energética que poderia ser resolvida por outros processos, desde as questões de segurança ( num outro blog, um inconsciente dizia: "a vida também é perigosa não é?", o sujeito deve ser daqueles que mudam lâmpadas com as mãos molhadas, que têem carros sem travões, para quê chatices se a vida é um risco?), desde as necessidades de investimentos publicos brutais associados ao reforço da Rede Eléctrica Nacional , custos que não são geralmente contabilizados, desde os estudos do MIT feitos por investigadores PrÓ- nuclear que mostram a dificuldade da viabilidade de uma central isolada, desde o problema da futura dependência de matérias primas visto que a produtividade das nossas minas de urânio se acabará ao fim de um periodo limitado, desde os problemas de emissões de gases na construção, desde o brutal consumo de água necessário, desde a existência de vários outros processos menos espectaculares, mais discretos mas tão eficazes – que o Governo deveria desde já impor para reduzir a nossa factura energética, desde o facto de os proponentes aparecerem a dizer que a central poderá estar a resolver ( era bom...) o nosso problema daqui a seis anos quando não se sabe que estudos prévios foram executados e quando se sabe o tempo que essas coisas demoram em circunstâncias normais, quando nem se sabe ainda do local proposto(!!!), desde o conhecimento de que a frequência de acidentes nucleares é muito maior daquela de que o publico tem conhecimento, desde os problemas da empresa francesa que quer "vender-nos" a central, desde as circunstâncias em que uma nova central está a ser construída na Finlândia, desde os problemas relacionados com o desmantelamento da central, desde o tratamento dos lixos tóxicos, desde o custo final da energia a fornecer ao consumidor etc etc etc...
«Para aqueles que supõem ser o nuclear uma solução a adoptar por Portugal agora, só se considerará esta questão como discutida "amplamente" quando conseguirem persuadir o governo a "mentir" e a incluir a questão da central na sua agenda.»
Rui:
Olhe que este trecho que transcrevo é muito fácil de virar ao contrário.
Que o nuclear levanta problemas acho que todos concordamos.
Uma coisa é certa, sem energia nuclear Portugal terá sempre que se socorrer de combustíveis fósseis para satisfazer as necessidades energéticas nacionais, provavelmente isso implicará exceder a quota de emissão de CO2 portuguesa prevista no protocolo de Quioto. O resultado disso será a necessidade de comprar quota de emissão a países terceiros. Alguém sabe a que preço?
Caro Luís:
Claro que é.
Uma das questões que me deixa um bocado perplexo nesta discussão, é que o essencial da nossa dependência de combustíveis fósseis manter-se-á com ou sem centrais nucleares ( será por acaso que o sr. Patrick faz o pleno e aposta também numa refinaria?) caso não hajam soluções diferentes para o problema dos transportes e para o consumo gerado pelo mau comportamento térmico dos edifícios.
Por outro lado, se a operação de uma central nuclear não emite CO2, infelizmente o mesmo não sucede com a sua construção...
Quando dizes "Que o nuclear levanta problemas acho que todos concordamos.", podes acrescentar " e todos ou quase poderemos aceitar como princípio a hipótese de utilização da energia nuclear".
Há portanto, parece-me, um grande consenso quanto aos contornos desta questão.
Para mim, trata-se de não podermos é deitar fora o menino com a água do banho. Para resolver um problema, acabarmos por criar um outro muito mais grave.
Desculpe lá Rui, não abuse da minha honestidade!
"o essencial da nossa dependência de combustíveis fósseis manter-se-á com ou sem centrais nucleares caso não hajam soluções diferentes para o problema dos transportes e para o consumo gerado pelo mau comportamento térmico dos edifícios."
Tem alguma razão, mas se calhar vale a pena intervir na área em que é mais fácil fazer correcções: a produção de energia eléctrica. Ou será que queremos deitar fora o menino com a água do banho?
"Por outro lado, se a operação de uma central nuclear não emite CO2, infelizmente o mesmo não sucede com a sua construção..."
E o transporte de combustíveis fósseis não emite CO2 (?), para além de pôr em risco ecosistemas frágeis devido ao trânsito de petroleiros pelos nossos oceanos? E a construção de instalações industriais destinadas ao uso de combustíveis fósseis para a produção de energia eléctrica, será que não emite CO2?
Ou será que só olhamos para um dos lados do argumento?
Caro Rui, caso não saiba, há no nosso país pessoas que deviam ser responsáveis e que falam na quantidade de CO2 emitida para produzir e transportar Urânio, será que eles alguma vez fizeram a comparação com o CO2 emitido para produzir e transportar petóleo ou carvão? Eu confesso que nunca fiz essa comparação, mas duvido que eles a tenham feito ...
Luis, vamos tentar concentrar-nos no essencial para que não vamos nós também borda fora com a água do banho. Um dos pontos importantes desta discussão é:
a central ( ou centrais, recomendo a leitura do relatório do MIT "the future of nuclear power", um dos autores. Paul Joskow, esteve cá e participou no debate da ordem dos engenheiros...) implica um investimento publico e privado brutais para resolver uma parte limitada do problema energético que nem é a que tem maiores implicações directas na questão dos combustiveis fósseis. Ora esta pequena parte a resolver por uma central "agora", que é como quem diz quando estivesse concluida, daqui a uns dez anos ou mais, poderia ser resolvida a começar a partir de agora com recurso a outros meios menos espalhafatosos. Se quisermos ignorar o problema da segurança(1), podemos pelo menos colocar a questão na ordem da racionalidade económica.
OK, só resolver essa parcela não chega? Muito bem, daqui a dez anos que se repense o problema à luz dos desenvolvimentos no nuclear que entretanto se produzirem.
CO2: atenção que eu não andei a contar o transporte do combustivel nuclear nem quero insultar a inteligência de ninguém. Conto é com a produção dos materiais necessários para construir a central que não é uma vulgar moradiazeca ou mesmo o centro comercial colombo. Será sem dúvida inferior ao do "business as usual", mas não será zero como costuma ser divulgado.
(1) segui o link para a discussão no aspirinaB e é assombroso como as pessoas acham que não há suficiente perigo com o nuclear mas ficam horrorizadas com o "zumbido" e o impacto visual das eólicas... acho que um dos aspectos pouco espalhafatosos que contribuiriam para resolver o problema seria educar um pouco as pessoas. As eólicas, deve dizer-se, têem tido uma evolução tecnológica muito rápida no sentido de uma eficiência cada vez maior, e no caso de necessitarem de ser "desmanteladas" ou substituidas por unidades mais eficientes tal não representa nenhum ónus que se manterá ad eternum sobre o território. O ideal, claro está, é que um dia seja possível acabar com elas.
quem quizer aceder ao tal relatório que mencionei acima, basta fazer uma busca avançada no google, "the future of nuclear power", e está lá em pdf.
"(1) segui o link para a discussão no aspirinaB e é assombroso como as pessoas acham que não há suficiente perigo com o nuclear mas ficam horrorizadas com o "zumbido" e o impacto visual das eólicas..."
Rui, mas é justemente contra esse tipo de atitude que eu me tenho vindo sempre a insurgir. Aliás no meu entender o NRA é justamente o exemplo acabado desse tipo de ambientalismo pedante, não é o daso do Rui é certo. Acho muito bem muito bem que se use a energia eólica, porque ela permite reduzir o impacto do uso da energia nuclear (ou dos combustíveis fósseis).
Abraço
Ena pá!!!!! Nem sei por onde começar. ;)
Agora a sério… hoje não estou com tempo, suficiente, para dedicar a atenção merecida aos vossos comentário e a fazer as minhas considerações, caso considere necessário. Como vou para fora de Lisboa este fim-de-semana, vou tentar encontrar um cyber para vos responder condignamente.
Um abraço,
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