domingo, abril 16, 2006

Luis Vaz. Obviamente.

As estátuas são o símbolo perfeito. Pessoa sentado a uma mesa de café, esperando uma companhia, de que desvia o olhar. Mãos estendidas e nervosas, perna cruzada com displicência.
A grandeza de quem teme o Presente, refugiando-se na incerteza do Futuro.

Camões ao alto, sobranceiro. Livros e espada em união perfeita. Melancólico, não triste; muito menos desassossegado. A seus pés, o Portugal dos séculos XV e XVI, a única época em que verdadeiramente fomos grandes, personificada nos homens que melhor a retrataram: Fernão Lopes, Zurara, Barros, Castanheda. Mais abaixo, nós.
A grandeza de quem não teme o Tempo.


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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Filipe: tu queres guerra?

Pessoa! Obviamente!

Faço uso das tuas palavras: "A grandeza de quem teme o Presente, refugiando-se na incerteza do Futuro."

domingo, abril 16, 2006 6:53:00 da tarde  
Blogger Sílvia said...

Hehe. Isto promete! Beijo Filipe.
Luis: bem-vindo, embora desconfie que venho um pouco atrasada...

segunda-feira, abril 17, 2006 12:00:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Atrasada, nada. Obrigado!

segunda-feira, abril 17, 2006 12:21:00 da manhã  
Blogger sabine said...

Pessoa!

segunda-feira, abril 17, 2006 12:42:00 da tarde  

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