Luis Vaz. Obviamente.
As estátuas são o símbolo perfeito. Pessoa sentado a uma mesa de café, esperando uma companhia, de que desvia o olhar. Mãos estendidas e nervosas, perna cruzada com displicência.
A grandeza de quem teme o Presente, refugiando-se na incerteza do Futuro.
Camões ao alto, sobranceiro. Livros e espada em união perfeita. Melancólico, não triste; muito menos desassossegado. A seus pés, o Portugal dos séculos XV e XVI, a única época em que verdadeiramente fomos grandes, personificada nos homens que melhor a retrataram: Fernão Lopes, Zurara, Barros, Castanheda. Mais abaixo, nós.
A grandeza de quem não teme o Tempo.
4 Comments:
Filipe: tu queres guerra?
Pessoa! Obviamente!
Faço uso das tuas palavras: "A grandeza de quem teme o Presente, refugiando-se na incerteza do Futuro."
Hehe. Isto promete! Beijo Filipe.
Luis: bem-vindo, embora desconfie que venho um pouco atrasada...
Atrasada, nada. Obrigado!
Pessoa!
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