Lendo jornais / blogues / papéis / caixas de comentários / pichagens (TM)
"Está-se a testar a teoria que concebe uma mudança cultural através da mudança de regime político imposto por um poder bélico exógeno. Por várias razões, o Iraque apareceu como o palco ideal para essa experiência." [texto original do Valupi]
Mudança cultural ? Está-se a referir a quê ? Ao massacre de 150.000 iraquianos ? às torturas, violações, e execuções sumárias de dezenas de milhares nos gulagues tipo Abu Ghraib, onde ainda hoje jazem 20.000 patriotas ? Ao dilúvio de fogo e de fósforo branco sobre Fallujah, Al Qaim e Tal Afar ? "Mudança cultural" ? Soa a cínico eufemismo nazi, tal como "a hegemonia benevolente do Império" ou o "excepcionalismo americano"... entre outros slogans neocons e nazi-bushistas [termo jurídico]. Com que intelectualóides ex-esquerdalhos e compulsivamente deslumbrados pelos lunáticos assassinos de turno gostam de sonhar. Uns grandes filhos da puta[tratar-se-á de mais um termo jurídico?], estes "valupis"...
Texto do Euroliberal nesta caixa de comentários do Aspirina B.
Vale a pena lembrar que este senhor ainda que sob a diáfana capa do anonimato admite ser magistrado do Tribunal Penal Iinternacional de Haia.
É preciso topete para dizer algumas das coisas que este Euroliberal diz.
Unknown às quinta-feira, abril 27, 2006
11 Comments:
o tipo de linguagem utilizado pelo euroliberal, se não me suscita pelo menos tem a vantagem de não ser mais do que "palavras".
Coisa que pode ferir no imediato, mas que com o tempo deixa certamente sequelas muito mais leves do que o fósforo branco de que ele fala - e bem.
o problema é que parece que é mais fácil as pessoas escandalizarem-se com linguagem truculenta do que com monstruosidades cometidas em nome dos nossos sacrossantos "princípios civilizacionais".
Quanto à crítica que ele faz no tal comentário, só peca pela injustiça de chamar "esquerdalho" ao Valupi.
por gralha ficou por dizer que o estilo da prosa do euroliberal não me suscita apreço.
ok, também lhe retiro o "filhos da puta".
Rui:
Obrigado, pelos seus comentários.
Repare que o primeiro comentário na caixa do Aspirina para que linko é meu, na sequência dos seus comentários talvez valha a pena ler o comentário meu a que me refiro. Aqui fica o original:
«"A União Europeia foi um cúmplice destacado na operação e agora parece não ter qualquer ideia para apresentar que ajude a resolver os problemas criados." [parte integrante do post original do Valupi]
Valupi:
Às vezes, estar quietinho é que é uma ideia genial. Já reparaste que antes da invasão, no Curdistão, haviam intituições políticas relativamente independentes de Sadam? Porque é que os Estados Unidos, não procuraram reforçar e alargar esse tipo de iniciativa na vez de apostar numa aventura que cada vez mais parece prestes a degenerar numa guerra cívil?»
Aqui fica também mais uma pérola do Euroliberal:
Desmascarada a demogogia barata do antisemita neocon Valupi, que responde este ?
"Ora aí está um bom texto, companheiro. Suculento." !!!
Sabe a pouco, não sabe ? Mas seria razoável esperar de um bushista (macacus bushensis) mais discernimento e integridade moral do que este bocejo alarve ? Pena é que se vão os bons e fiquem os biltres nazi-bushistas. O Aspirina B ainda vai ser conhecido pelo órgão oficioso do colectivo PORTUGUESE GAYS FOR BUSH...
P.S. Não que eu tenha nada contra os gays, em si mesmos, excepto quando transportam para a política as suas angústias anuscêntricas....Eu explico: como pensam que a sua real peidola é o centro do mundo, concluem que lhes é mais fácil enfardar em S. Francisco ou New York do que em Gaza, Bagdad ou Teerão, e daí as suas (rotas) opções políticas...
caro Luis, obrigado pela resposta e pelo esclarecimento.
como disse acima não concordo com o tipo de linguagem do euro-liberal, que, ao contrário do que ele próprio imaginará, apenas menoriza o fundo dos seus argumentos.
Como é óbvio também não concordo e acho despropositados os comentários homofóbicos.
Quanto ao AspirinaB, se bem que eu nunca tenha sido frequentador assíduo e estar fora das problemáticas que possam ou não afectar esse blog, sempre me pareceu o Valupi, independentemente da sua cultura e da qualidade da sua escrita, uma carta fora do baralho, sobretudo pela atitude ambígua ( chamemos-lhe assim para facilitar) face à aventura iraquiana. E não é dizer pouco...
caro Luis, obrigado pela resposta e pelo esclarecimento.
como disse acima não concordo com o tipo de linguagem do euro-liberal, que, ao contrário do que ele próprio imaginará, apenas menoriza o fundo dos seus argumentos.
Como é óbvio também não concordo e acho despropositados os comentários homofóbicos.
Quanto ao AspirinaB, se bem que eu nunca tenha sido frequentador assíduo e estar fora das problemáticas que possam ou não afectar esse blog, sempre me pareceu o Valupi, independentemente da sua cultura e da qualidade da sua escrita, uma carta fora do baralho, sobretudo pela atitude ambígua ( chamemos-lhe
Caro Anónimo:
"atitude ambígua"
Entendo onde quer chegar.
Mais uma vez obrigado pelos seus comentários.
"..massacre de 150 mil iraquianos"?... será que há velinhas para toda a gente?!
Que saudades que eu tinha de ler o Euroliberal. Acho que já, noutro lado, disse ao Luís porquê. Vou passar a ir ao Aspirina b.
Maloud, na caixa de comentários da inteligência críptica ele tem lá uma pérola de literatura homoerótica, que ainda se vai tornar um clássico.
[Ás tantas ainda lhe tenho que pagar direitos de autor por este post, tem é que me dizer o seu nome, caso contrário não consigo fazer o devido pagamento.]
Luis, obrigado pela sua propaganda a meu favor. E não precisa de pagar direitos para me citar. Quanto ao meu estilo: a net permite a um comentador despir-se de todas as conveniências do politicamente correcto e "appeler un chat un chat" (ou, se quisermos, um FDP). Uma inestimável vantagem... E não seja ingénuo: é evidente que não sou magistrado e muito menos no TPI de Haia...
Enviar um comentário
Voltar à Página Inicial