Estilos de vida
Há muito tempo que não se falava disto...
"...(...) "O 'techno' é o parente pobre. As pessoas que frequentam as festas têm um nível cultural mais baixo, poucas são as que têm a escolaridade obrigatória. Muitos são desempregados. Gostam de fazer esta distinção, porque normalmente dedicam-se ao pequeno tráfico", referiu Vítor Silva, adiantando que são festas frequentadas por gente muito jovem, com 16 anos.
Os adeptos da música "trance" são, "talvez, os que melhor planeiam o consumo, porque o entendem como oferendas dos deuses, com objectivos específicos, associados à transcendência e os excessos provocam os castigos". São normalmente da classe média e estudantes universitários ligados às áreas das humanidades, com um nível cultural elevado.
Para Vítor Silva, o "house" foi o estilo mais difícil de definir, "é muito heterogéneo. "Por um lado, temos um grupo de pessoas mais velhas, até aos 40 anos, com poder económico, que consome cocaína. Os mais novos, entre os 16 e os 25 anos, optam pelas pastilhas, provavelmente ecstasy".
(...)
Em qualquer um dos casos, a maior preocupação revelada é o excesso de consumo. "São consumos contextualizados, em ambientes de festa, e normalmente demonstram conhecimentos sobre os efeitos de cada uma das drogas. Por exemplo, que não devem consumir mais do que uma determinada quantidade e o que não devem misturar(...) No entanto, "na prática, fazem o contrário. Há quem fale em consumos de 12 pastilhas por festa, ou mesmo em "minar a bebida"
(...)
Por outro lado, sublinhou, além do consumo exagerado e mal associado, "há ainda a questão de não se saber, por exemplo, de que são feitas as pastilhas. Estão muito adulteradas e representam um risco para a saúde pública mais grave do que o MDMA (que deu origem ao ecstasy)". Verificou que, além do ecstasy, também consomem anfetaminas.
"Era importante apostar nas políticas de proximidade, fazer o que se faz na Holanda onde se facilita os testes às pastilhas. Correm-se menos riscos. Basta ver alguns pela manhã a delirar ou a não conseguir andar". "É importante lembrar que se tratam de consumos exagerados, mas não são toxicodependentes e não se vêem como tal", concluiu.(...)"
In http://murcon.blogspot.com/
"...(...) "O 'techno' é o parente pobre. As pessoas que frequentam as festas têm um nível cultural mais baixo, poucas são as que têm a escolaridade obrigatória. Muitos são desempregados. Gostam de fazer esta distinção, porque normalmente dedicam-se ao pequeno tráfico", referiu Vítor Silva, adiantando que são festas frequentadas por gente muito jovem, com 16 anos.
Os adeptos da música "trance" são, "talvez, os que melhor planeiam o consumo, porque o entendem como oferendas dos deuses, com objectivos específicos, associados à transcendência e os excessos provocam os castigos". São normalmente da classe média e estudantes universitários ligados às áreas das humanidades, com um nível cultural elevado.
Para Vítor Silva, o "house" foi o estilo mais difícil de definir, "é muito heterogéneo. "Por um lado, temos um grupo de pessoas mais velhas, até aos 40 anos, com poder económico, que consome cocaína. Os mais novos, entre os 16 e os 25 anos, optam pelas pastilhas, provavelmente ecstasy".
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Em qualquer um dos casos, a maior preocupação revelada é o excesso de consumo. "São consumos contextualizados, em ambientes de festa, e normalmente demonstram conhecimentos sobre os efeitos de cada uma das drogas. Por exemplo, que não devem consumir mais do que uma determinada quantidade e o que não devem misturar(...) No entanto, "na prática, fazem o contrário. Há quem fale em consumos de 12 pastilhas por festa, ou mesmo em "minar a bebida"
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Por outro lado, sublinhou, além do consumo exagerado e mal associado, "há ainda a questão de não se saber, por exemplo, de que são feitas as pastilhas. Estão muito adulteradas e representam um risco para a saúde pública mais grave do que o MDMA (que deu origem ao ecstasy)". Verificou que, além do ecstasy, também consomem anfetaminas.
"Era importante apostar nas políticas de proximidade, fazer o que se faz na Holanda onde se facilita os testes às pastilhas. Correm-se menos riscos. Basta ver alguns pela manhã a delirar ou a não conseguir andar". "É importante lembrar que se tratam de consumos exagerados, mas não são toxicodependentes e não se vêem como tal", concluiu.(...)"
In http://murcon.blogspot.com/
3 Comments:
Defacto a mais importante indicação é precisamente a ultima. a negação de um estado de dependencia, prova o aprofundamento da mesma de um modo silêncioso.
lembro-me de um tipo no alentejo, de manhã, agarrado aos ramos de uma arvore de jardim a gritar " não me colham, não me colham " enquanto que os 2 ou três amigos que tinham um ar de directas seguidas, observavam essa peça de fruta falante sem grande reacção ou surpresa. Quase como tivessem em alucinação conjunta.
soube mais tarde que tinha havido uma festa trance na noite anterior, e tudo fez sentido.
não passa de um veneno quimico, que altera as respostas do corpo face a elementos comuns.
Cabe-lhes encontrar a resposta, desmistificar o encanto que nela lhe parecem encontrar e partir para outra!
Para detectar a ilegalidade da "festa" "trance", sigam-se os papelinhos de côr florescente colados nas placas de trânsito. Apontam o sentido desses espaços que, do que conheço, são frequentados por jovens com disponibilidade económica mas de todo com níveis culturais espectaculares.
É pá!... Chamem-me cota. Antiquado. Bota-de-elástico... mas, para mim, não há nada como o bom velho rock. Com festas. Sem festas. Em qualquer lugar e circunstância.
E quanto a drogas ilegais... simplesmente digam NÃO às sintéticas. Tudo o que necessita de um laboratório para ser feito não merece ser consumido. Se Deus quisesse que o pessoal tomasse anfetaminas ou ecstasy tinha criado uma árvore com pastilhas algures na América do Sul. Se o Criador só nos deu a Cannabis (e note-se que a coca e as papoilas precisam ser transformadas)... ele lá saberia o que estava a fazer.
E já agora... no meu funeral, enrolem um e cantem o "Dead Flowers" dos Stones... Eu haveria de gostar.
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