Este regresso sebastiânico do Cavaco faz-me lembrar aquela história do filme "Motim na Bounty": O capitão William Bligh (Trevor Howard) cruel e sem escrúpulos que trazia a tripulação debaixo de chicote é deposto pelos seus subalternos e substituído pelo seu imediato, o tenente Fletcher Christian (Marlon Brando), conhecido por ser um oficial justo para os marinheiros. Só que o bom do Brando perde-se a caminho de Inglaterra e, desesperados após meses à deriva, doentes e fartos de comer peixe, os mesmos marinheiros que o haviam apoiado, revoltam-se contra ele e clamam pelo regresso do anterior líder… mau como as cobras, mas que sabia navegar.
Não quero comparar Portugal ao Bounty – até porque o navio termina reduzido a cinzas. Nem sei se o barco andava assim tão à deriva que fosse necessário chamar o antigo primeiro-ministro. Mas… que o pessoal já andava a ficar desesperado como os marinheiros da fragata inglesa, lá isso andava. O povo decidiu… está decidido!... Só resta esperar que, apesar das previsíveis chicotadas, o barco chegue a bom porto.
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Este regresso sebastiânico do Cavaco faz-me lembrar aquela história do filme "Motim na Bounty": O capitão William Bligh (Trevor Howard) cruel e sem escrúpulos que trazia a tripulação debaixo de chicote é deposto pelos seus subalternos e substituído pelo seu imediato, o tenente Fletcher Christian (Marlon Brando), conhecido por ser um oficial justo para os marinheiros. Só que o bom do Brando perde-se a caminho de Inglaterra e, desesperados após meses à deriva, doentes e fartos de comer peixe, os mesmos marinheiros que o haviam apoiado, revoltam-se contra ele e clamam pelo regresso do anterior líder… mau como as cobras, mas que sabia navegar.
Não quero comparar Portugal ao Bounty – até porque o navio termina reduzido a cinzas. Nem sei se o barco andava assim tão à deriva que fosse necessário chamar o antigo primeiro-ministro. Mas… que o pessoal já andava a ficar desesperado como os marinheiros da fragata inglesa, lá isso andava. O povo decidiu… está decidido!... Só resta esperar que, apesar das previsíveis chicotadas, o barco chegue a bom porto.
O “Motim na Bounty” a mim remete-me para estória do Sócrates e do Alegre. ;)
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