Das beiras... poesia
Já que hoje é dia dela e é!...
"...Veneno que te brota..."
Em ti não viça a flor da juventude,
raios febris não flanam no teu ser.
Coração devorado, queimas tudo
o que fulge - matriz - da natureza.
Dissonâncias ferozes repercutem-se
no vil tropel de triviais vivezas
e em sarças glaciais de tramas presas
ao restolho do ódio e da ferrugem.
Sibilas pelos dentes o veneno
que te brota da alma suculento
que derramas viscoso à tua volta
Avalanches de tufos de rugidos,
qu'estranha turbação gerou a hora
que aceitou - ancilar - teres nascido?
Em ti não viça a flor da juventude,
raios febris não flanam no teu ser.
Coração devorado, queimas tudo
o que fulge - matriz - da natureza.
Dissonâncias ferozes repercutem-se
no vil tropel de triviais vivezas
e em sarças glaciais de tramas presas
ao restolho do ódio e da ferrugem.
Sibilas pelos dentes o veneno
que te brota da alma suculento
que derramas viscoso à tua volta
Avalanches de tufos de rugidos,
qu'estranha turbação gerou a hora
que aceitou - ancilar - teres nascido?
in Recapitulação, António Salvado
1 Comments:
Passei por aqui e li esta excelente escolha desse recôndito poeta da Beira.
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