Cartoons e Vídeos
Segunda consta, a imprensa britânica não publicou os cartoons de Maomé porque os considerou muito ofensivos. Porém, um grupo de soldados britânicos no Iraque parece ter conseguido elevar para outro patamar o conceito de ofensivo.
Vídeo de soldados britânicos a espancar jovens adolescentes iraquianos: vídeo em banda larga aqui, e 56K aqui.
[contexto neste post do Filipe]
Vídeo de soldados britânicos a espancar jovens adolescentes iraquianos: vídeo em banda larga aqui, e 56K aqui.
[contexto neste post do Filipe]
3 Comments:
o mundo está mesmo doido!e de quem é a culpa!? de todos eheheheh
(riso estúpido)
É claro que a força do lápis é muito pior que a força do punho! A diferença reside na intenção; uma publica-se e a outra esconde-se.
Saudades de Lúcia.
Conhecia-a nos finais dos Anos 90.
Ela já tinha dado a volta inteligentemente ao voto de silêncio das Carmelitas Descalças: tornara-se numa Carmelita Teclada, e passava noites inteiras, defronte de um "qwert" antiquado. Consta que se correspondia assiduamente com o Papa, e que tratava toda a gente por "tu". No tempo da Carrilha, quando o Terravista se tornou num antro de pornografia e pedofilia, e foi tudo lançado abaixo, ela ainda preparava o seu "site", uma "homepage" cheia de meninos jesus de faiança e de "barbies" vestidas de Senhora.
Cruzámo-nos pela primeira vez nos "chats": eu fazia de Adelaide, uma dominadora, que fumava enquanto escrevia, e com cujo discurso homens de aspecto decente se masturbavam em vãos de escada. Lúcia era mais de se travestir de força militarizada, embora o seu nick favorito fosse "fireman_1907" , e adorasse contar ser um bombeiro de Leiria, com algumas fixações em pés de mulher. Acabei por a identificar pelo tom antiquado do discurso: nunca me perguntava se eu estava húmida, mas, sim, "se a minha boca do corpo já salivava"...
Obviamente que lhe respondia que sim.
Durante a Grande Depressão do Cherne, 2002/2004, chegámos a trocar telemóveis, embora eu já soubesse que nunca lhe iria poder ouvir a voz. Liguei-lhe uma só vez, e ouvia-a suspirar baixinho, enquanto, ao fundo, Armstrong cantava a saudosa "What a wonderful world".
Nunca tivémos nada de virtual.
Por vezes, ela mudava de "nick", mas era inconfundível, ao marcar-me encontros na esquina da "pharmácia" (!), aos quais, obviamente, nenhum dos dois comparecia.
Em 2005, começou a aparecer raramente nos chats.
Ainda a procurei, em vão, no teletexto, dos "blind dates" da 603, da S.I.C.
A princípio, não estranhei a ausência, pensei que tivesse sido internada, como acontece com muitos dos frequentadores desses lugares.
Era mentira.
Era dia 13 de Fevereiro de 2005, e ela já estava morta.
Ela segurava o Mundo, e as saudades são agora muitas.
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