terça-feira, janeiro 24, 2006

Os puros

Conhecemo-los bem. Falam de forma majestosa e pausada, carregam o discurso de solenidades bíblicas (“aqueles que quiserem ignorar…”, “não ignorem…”), acham-se um exemplo de pureza pairando por sobre a podridão reinante.Como Jonas, vêm trazer a luz aos ímpios, e sabem que, se os ímpios os não ouvirem, serão destruídos. O mundo está cheio deles. Portugal está cheio deles. Nestes dias, surgiu mais um: Helena Roseta.
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6 Comments:

Blogger Pitucha said...

Belo post!
Mas tens andado distraído: ela já andava aí, na sua missão purificadora. Começou, aliás, nos tempos do PPD! Tentou purificar por dentro, depois por fora, que a pureza é obra difícil e sempre, sempre inacabada.

terça-feira, janeiro 24, 2006 1:01:00 da tarde  
Blogger BRUNOFERREIRA said...

é coisa que nunca entendi, a helena roseta.

aquela atitude messianica já lhe cheira a mofo.

terça-feira, janeiro 24, 2006 9:23:00 da tarde  
Blogger sabine said...

Caros Filipe, Bruno (e Pitucha): admiro a facilidade com que vocês deitam a baixo quem foi contra o statuo quo no PSD (primeiro) e no PS (agora).
O que vocês preferem? Aqueles que lamberam as botas ao Cavaco Silva (primeiro-ministro), ao Guterres, ao Durão, ao Santana, ao Sócrates (agora) em busca de um job para si e para os seus?
Ok, gostos não discutem! :)

quarta-feira, janeiro 25, 2006 12:05:00 da tarde  
Blogger Pitucha said...

Sabine
Pela parte que me toca, não tive facilidade nenhuma... E, além do mais lamento!
HR foi o meu primeiro "ídolo" político quando, nos idos da Revolução, deixei as bonecas para brincar à política...
Admiro-lhe a garra e a coragem mas entristece-me uma certa...como dizer...patetice?, talvez não seja a palavra correcta mas acho que me entendes, com que HR faz política de alguns anos a esta parte.
Já nos meus tempos de PPD ela separava, com excessiva facilidade, o mundo em bons e maus; ela, claro, estava sempre no lado dos bons! Demasiado básico e profético.
Beijos

quarta-feira, janeiro 25, 2006 2:58:00 da tarde  
Blogger sabine said...

Caros Pitucha e Filipe: explicadas dessa forma, compreendo as vossas razões. :)
Será que ela não propôs alternativas? Tenho dúvidas, mas admito a hipótese de não.

quarta-feira, janeiro 25, 2006 8:11:00 da tarde  
Blogger Pitucha said...

Sabine
Segundo o que sei, HR é demasiado emotiva para propôr alternativas racionais e exequíveis. É concerteza uma excelente pessoa mas ver o mundo a preto e branco não é ser muito realista. E alternativas irrealistas são como as boas intenções: não passam daí.

quarta-feira, janeiro 25, 2006 11:42:00 da tarde  

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