Misturar alhos com bugalhos
De há uns tempos a esta parte que venho deixando de visitar muitos dos blogues políticos que são [ou eram] considerados como “referências” na blogosfera nacional. Essas “referências”, aos poucos, foram-se transformando numa completa desilusão. Dois dos exemplos mais evidentes são os blogues «Causa Nossa» e o «Bicho Carpinteiro». Ainda há uns meses atrás era raro o dia que não os visitava. Agora, é raro o dia em que o faço.
Em sentido inverso, passei a seguir com atenção outros blogues que, por vezes, nem sequer estão referenciados como blogues políticos. O «Da Literatura» é disto um bom exemplo, e as opiniões de Eduardo Pitta sobre a actualidade política nacional são do melhor que tenho visto na blogosfera [e fora dela]. Este post, publicado na passada segunda-feira, e este mais recente, são disso uns bons exemplos.
Segundo parece, por este post, também partilho com a última estrela blogosférica, Constança Cunha e Sá, a opinião sobre os textos de Eduardo Pitta. Contudo, ou lemos textos diferentes, ou a Constança está a habilitar-se a entrar, rapidamente, na minha lista de estrelas blogosféricas decadentes.
Uma coisa é opinar sobre as opções dos canais televisivos. Outra, bem diferente, é misturar isto tudo e, pelo meio [como quem não quer a coisa], pretender dar a entender que o secretário-geral do PS sai imaculado de toda esta “estória”.
Sócrates sabia muito bem o que estava a fazer, e fê-lo premeditadamente, com objectivos que só ele próprio poderá descortinar. Para não variar, deu evidentes mostras de mau perder e de falta de inteligência política.
Não é que este assunto tenha alguma relevância de maior, só que me parece completamente despropositada esta tentativa [completamente falhada] de “branqueamento” do comportamento de José Sócrates, por parte de uma jornalista bastante conhecida e conceituada - apesar de o ter feito no seu blogue pessoal.
Já os canais televisivos tiveram, indubitavelmente, escasso segundo de reacção aos acontecimentos. Quanto a mim, embora todos os canais tenham decidido no mesmo sentido, se algum deles tivesse optado por manter no ar o discurso de Manuel Alegre, também teria sido aceitável.
Em sentido inverso, passei a seguir com atenção outros blogues que, por vezes, nem sequer estão referenciados como blogues políticos. O «Da Literatura» é disto um bom exemplo, e as opiniões de Eduardo Pitta sobre a actualidade política nacional são do melhor que tenho visto na blogosfera [e fora dela]. Este post, publicado na passada segunda-feira, e este mais recente, são disso uns bons exemplos.
Segundo parece, por este post, também partilho com a última estrela blogosférica, Constança Cunha e Sá, a opinião sobre os textos de Eduardo Pitta. Contudo, ou lemos textos diferentes, ou a Constança está a habilitar-se a entrar, rapidamente, na minha lista de estrelas blogosféricas decadentes.
Uma coisa é opinar sobre as opções dos canais televisivos. Outra, bem diferente, é misturar isto tudo e, pelo meio [como quem não quer a coisa], pretender dar a entender que o secretário-geral do PS sai imaculado de toda esta “estória”.
Sócrates sabia muito bem o que estava a fazer, e fê-lo premeditadamente, com objectivos que só ele próprio poderá descortinar. Para não variar, deu evidentes mostras de mau perder e de falta de inteligência política.
Não é que este assunto tenha alguma relevância de maior, só que me parece completamente despropositada esta tentativa [completamente falhada] de “branqueamento” do comportamento de José Sócrates, por parte de uma jornalista bastante conhecida e conceituada - apesar de o ter feito no seu blogue pessoal.
Já os canais televisivos tiveram, indubitavelmente, escasso segundo de reacção aos acontecimentos. Quanto a mim, embora todos os canais tenham decidido no mesmo sentido, se algum deles tivesse optado por manter no ar o discurso de Manuel Alegre, também teria sido aceitável.
4 Comments:
eu acho que esta história se presta para todo o tipo de aproveitamentos.
de um lado e de outro.
Não me parece francamente que a CCS possa ser suspeita de "branquear" o sócrates. É claro que todo o "opinion maker" com um certo estatuto, e ela tem-no, terá sempre a tendência para almofadar coisas que incomodem quem está no poder, sobretudo quando é da área politica do visado, o que não é o caso. Antes pelo contrário, numa altura em que a área politica do sócrates ( e com certeza do alegre) parece abanar, maior é a vontade de abaná-la.
O problema na análise política em Portugal ( e suponho que noutros lados ) é que todos os analistas são pessoas extremamente argutas, autênticos dan browns descobrindo a cada passo códigos e códices nas mais absurdas situações. Pura e simplesmente deixou de haver lugar para o acaso. Um politico tropeçou e espetou com os cornos numa porta? Ah! as segundas intenções do sacana para cair daquela forma, naquele instante, esborrachar o focinho daquela maneira, não poderá nunca ser obra do acaso.
Neste caso concreto, a sensação com que fiquei foi que houve baralhanço, precipitação, incompetência. Mais, as coisas em Portugal (e não só) chegaram a um ponto de desprezo pela política que provavelmente a quem estava na regie, ou a quem estava controlar a sequência das intervenções na Telvisão nem achou particularmente estranho na altura pular do sócrates para o alegre e vice versa. Um banal zapping. Mas, clar, ao interpretar as coisas desta forma, no estado de avanço tecnológico em que se encontra a análise politica em portugal que rivaliza já com o delicioso "bancada central", sou suspeito, é claro que sou suspeito.
desculpa a extensão do comentário.
posso ser talvez um pouco ingénuo
Viva Rui,
Estou-te a responder depois já ter lido a resposta da CCS num post mais acima. A tua interpretação coincide, quase na perfeição, com o que CCS diz. Vocês combinaram isto só para me chatear não foi? ;)
Já deverias saber que estás à vontade para fazeres os comentários que te apetecer e do tamanho que te apetecer aqui no «GR», e não me parece [mesmo nada] que estejas a ser assim tão ingénuo quanto isso.
Concordo plenamente quando dizes que deixou de haver qualquer lugar para o acaso... pelos motivos que referes.
A única coisa que não concordo contigo, e que no fundo está por detrás deste post [e de outros], é que apesar de Sócrates ser um alvo fácil [e merecido] de críticas, os jornalistas e comentadores andam a poupá-lo propositadamente. Se estivesse lá o Santana e tivesse feito metade do que este fez, caía o Carmo e a Trindade.
Em certos meios, não é politicamente correcto "massacrar" primeiros-ministros "socialistas"...ficam mal perante os amigos. Este comportamento selectivo chateia-me, profundamente.
olá André, não é que me repugne inteiramente a hipótese de te chatear um bocado;), mas a coincidência de opiniões que encontras entre a da Constança e a minha , não passa como podes imaginar, disso mesmo: uma coincidência. Talvez ditada pelo mínimo de bom senso que tem de haver quando se faz análise política e sem o qual não existe qualquer possibilidade de diálogo e confronto democrático.
Se quiseres acreditar na minha palavra asseguro-te que li a descrição do que a CCS escreveu aqui no teu post e ainda não li o dela.
A tua percepção sobre o que o Sócrates merecerá ou não, e a forma como anda a ser "poupado", parecem-me inteiramente subjectivas e respeito-as obviamente.
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