Falar de Blogues com Pacheco Pereira, e mais qualquer coisa (Adenda I)
Breve nota introdutória [justificativa]
Se há algo que abomino, é deixar algo a meio. Por isso, apesar de já ter passado quase um mês sobre o encontro na Almedina, «Falar de Blogues: com Pacheco Pereira», vou voltar novamente ao assunto.
Tenham calma… podem estar descansados :), não terminarei a minha estória no formato original. Optei desta vez, por um formato bastante menos ficcional, tipo… “reflexões” sobre alguns temas “examinados” por JPP na Almedina.
Como já o disse, esta palestra foi bastante interessante, mas como cada vez mais, procuro escrevinhar no «GR» somente por puro prazer, chegou a uma altura que, simplesmente, não me apeteceu continuar a contar a estória. E como ninguém se queixou… assim o fiz. Contudo, ultimamente, alguns “acontecimentos” [passados nas obscuríssimas caixas de comentários do «GR»] remeteram-me para temas que JPP referiu no encontro, e que eu acabei por não tratar nos [já inumeráveis] capítulos anteriores.
É pois altura de voltar ao «Falar de Blogues: com Pacheco Pereira».
Adenda I [propriamente dita]
Apesar de nunca me ter descaído [algum dia teria de acontecer], respeito imenso as opiniões de JPP, mesmo quando não concordo com elas. Porém, embora visite o seu blogue várias vezes ao dia, não sou fã do Abrupto. Não, não é masoquismo nem nada que se pareça. Simplesmente, não tenho “vagar” para ler aquelas infindáveis “cartas” opinativas dos leitores sobre o “diabo a quatro”, nem para aquelas imagens [nem simples, nem complicadas] de mestres Russos, com paisagens Russas, pessoas Russas, soldados Russos, e mais o “raio que o parta” Russo [sem ofensa para os Russos que não têm culpa]. Tudo muito mortiço, “descolorido”, pouco imaginativo, muito clássico ou pró impressionista. É tudo uma questão de gosto, eu sei! Só que não temos gostos coincidentes no que respeita a questões artísticas. O meu mundo é bastante mais surrealista. E para versos em línguas mortas, estórias sobre o comunismo ou para ler cartas de leitores do Abrupto, prefiro decifrar os comentários que nos vão deixando aqui no «GR», os posts dos meus colegas de blogue, ou ir à procura dos textos e imagens fantásticas que proliferam por toda a blogosfera e cujos autores são perfeitos desconhecidos. No entanto, gosto de ler os artigos de opinião escritos por JPP, por isso faço questão de visitar o Abrupto.
Uma das ideias que JPP defendeu na conferência da Almedina foi que, se porventura surgisse na blogosfera um [novo] Cesário Verde, a sua “qualidade” seria imediatamente reconhecida. Discordo completamente desta sua visão.
Agora que passei a escrever bastante menos no «GR» [graças ao Filipe e à Sabine], tenho tido tempo para visitar outros blogues com mais assiduidade e atenção. A maioria das vezes não deixo comentários nos blogues por onde passo, ou porque não me quero tornar repetitivo [em relação aos comentários que já lá estão], ou porque tenho tendência para me “esticar” e nunca mais me calar. Vou tentar corrigir este ponto porque há posts que merecem mesmo serem comentados e os seus autores precisam de saber que são apreciados por outros. Como vou actualizando, sempre que posso, o campo dos links do «GR» [aí do lado direito], basta darmos uma voltinha por aí para encontrarmos Cesários e Cesárias verdes, azuis, laranjas e de todas as outras cores, ainda com menos visitas que o «Geração Rasca». Não digo que sejam verdadeiros Cesários e Cesárias… mas têm todos bastantes cores. Só agora, passados alguns meses, é que começo a desfrutar de alguns dos prazeres ocultos da blogosfera. :)
A única coisa que lamento é que alguns dos blogues com maiores audiências [felizmente que não todos] se façam rogados em colocar links para outros blogues [menos conhecidos], menosprezando o facto de [pelo menos] uma significativa parte dos seus visitantes também serem Blogueiros e Blogueiras. Da minha parte, apesar do «GR» não ter qualquer “peso” na blogosfera, o mínimo que posso fazer é colocar um link para todos os blogues que vou visitando [por vontade própria, por acaso, ou por convite] e cuja temática se relacione, de alguma forma, com o objecto do «GR».
Quanto a mim, quando o objecto é a política, só é compreensível que não se coloquem links para outros blogues quando não se sabe como os fazer [o que acontece notoriamente em alguns blogues]. Também é compreensível que se distingam os blogues que preferimos [e que aconselhamos] dos outros que não gostamos ou dos quais não temos [ainda] opinião formada. Muitos blogues distinguem [e bem] no campo dos links diversas “tipologias” de blogues [quando tiver tempo é o que vou fazer].
JPP defendeu [com alguma razão] que o Abrupto não é um blogue político, e que não utiliza links porque pretende manter um layout simples para o utilizador [por uma questão de usabilidade]. Em certa medida, pelo facto de JPP ser bastante conhecido e ter trazido com ele alguma credibilidade para a blogosfera [como tão bem notou José Carlos Abrantes], consigo compreender a sua opção. Não concordo [porque há uma importante tradição de sentido de comunidade na web], mas entendo-a. Infelizmente há muitos blogues cuja temática é objectivamente política, mas que só fazem links para o “amigos”, para as “amigas”, e para aqueles que lhes dá jeito ou que “fica bem”. São muito pluralistas…
Quanto a JPP, apesar da credibilidade que ele [supostamente] trouxe para a blogosfera não ter sido a meu pedido… como não gosto de dever nada a ninguém, coloquei aí, do lado direito, um link para o Abrupto [desde o primeiro dia do «GR»]. Espero que JPP o aceite como pagamento, pois não tenho mais nada para dar.
(continua…)
PS. Aproveito para agradecer a todos aqueles blogues que colocaram um link para o «GR», e muito especialmente àqueles que o fizeram sem ter sido preciso implorar. :)
A todos aqueles blogues que contactei, alguns meses depois do início desta aventura rasca na web, a propor uma troca de links e que não responderam… como não sou de guardar rancores, também têm aí ao lado um linkezinho para os vossos “ricos” blogues. Espero que vos faça bom proveito. :(
Se há algo que abomino, é deixar algo a meio. Por isso, apesar de já ter passado quase um mês sobre o encontro na Almedina, «Falar de Blogues: com Pacheco Pereira», vou voltar novamente ao assunto.
Tenham calma… podem estar descansados :), não terminarei a minha estória no formato original. Optei desta vez, por um formato bastante menos ficcional, tipo… “reflexões” sobre alguns temas “examinados” por JPP na Almedina.
Como já o disse, esta palestra foi bastante interessante, mas como cada vez mais, procuro escrevinhar no «GR» somente por puro prazer, chegou a uma altura que, simplesmente, não me apeteceu continuar a contar a estória. E como ninguém se queixou… assim o fiz. Contudo, ultimamente, alguns “acontecimentos” [passados nas obscuríssimas caixas de comentários do «GR»] remeteram-me para temas que JPP referiu no encontro, e que eu acabei por não tratar nos [já inumeráveis] capítulos anteriores.
É pois altura de voltar ao «Falar de Blogues: com Pacheco Pereira».
Adenda I [propriamente dita]
Apesar de nunca me ter descaído [algum dia teria de acontecer], respeito imenso as opiniões de JPP, mesmo quando não concordo com elas. Porém, embora visite o seu blogue várias vezes ao dia, não sou fã do Abrupto. Não, não é masoquismo nem nada que se pareça. Simplesmente, não tenho “vagar” para ler aquelas infindáveis “cartas” opinativas dos leitores sobre o “diabo a quatro”, nem para aquelas imagens [nem simples, nem complicadas] de mestres Russos, com paisagens Russas, pessoas Russas, soldados Russos, e mais o “raio que o parta” Russo [sem ofensa para os Russos que não têm culpa]. Tudo muito mortiço, “descolorido”, pouco imaginativo, muito clássico ou pró impressionista. É tudo uma questão de gosto, eu sei! Só que não temos gostos coincidentes no que respeita a questões artísticas. O meu mundo é bastante mais surrealista. E para versos em línguas mortas, estórias sobre o comunismo ou para ler cartas de leitores do Abrupto, prefiro decifrar os comentários que nos vão deixando aqui no «GR», os posts dos meus colegas de blogue, ou ir à procura dos textos e imagens fantásticas que proliferam por toda a blogosfera e cujos autores são perfeitos desconhecidos. No entanto, gosto de ler os artigos de opinião escritos por JPP, por isso faço questão de visitar o Abrupto.
Uma das ideias que JPP defendeu na conferência da Almedina foi que, se porventura surgisse na blogosfera um [novo] Cesário Verde, a sua “qualidade” seria imediatamente reconhecida. Discordo completamente desta sua visão.
Agora que passei a escrever bastante menos no «GR» [graças ao Filipe e à Sabine], tenho tido tempo para visitar outros blogues com mais assiduidade e atenção. A maioria das vezes não deixo comentários nos blogues por onde passo, ou porque não me quero tornar repetitivo [em relação aos comentários que já lá estão], ou porque tenho tendência para me “esticar” e nunca mais me calar. Vou tentar corrigir este ponto porque há posts que merecem mesmo serem comentados e os seus autores precisam de saber que são apreciados por outros. Como vou actualizando, sempre que posso, o campo dos links do «GR» [aí do lado direito], basta darmos uma voltinha por aí para encontrarmos Cesários e Cesárias verdes, azuis, laranjas e de todas as outras cores, ainda com menos visitas que o «Geração Rasca». Não digo que sejam verdadeiros Cesários e Cesárias… mas têm todos bastantes cores. Só agora, passados alguns meses, é que começo a desfrutar de alguns dos prazeres ocultos da blogosfera. :)
A única coisa que lamento é que alguns dos blogues com maiores audiências [felizmente que não todos] se façam rogados em colocar links para outros blogues [menos conhecidos], menosprezando o facto de [pelo menos] uma significativa parte dos seus visitantes também serem Blogueiros e Blogueiras. Da minha parte, apesar do «GR» não ter qualquer “peso” na blogosfera, o mínimo que posso fazer é colocar um link para todos os blogues que vou visitando [por vontade própria, por acaso, ou por convite] e cuja temática se relacione, de alguma forma, com o objecto do «GR».
Quanto a mim, quando o objecto é a política, só é compreensível que não se coloquem links para outros blogues quando não se sabe como os fazer [o que acontece notoriamente em alguns blogues]. Também é compreensível que se distingam os blogues que preferimos [e que aconselhamos] dos outros que não gostamos ou dos quais não temos [ainda] opinião formada. Muitos blogues distinguem [e bem] no campo dos links diversas “tipologias” de blogues [quando tiver tempo é o que vou fazer].
JPP defendeu [com alguma razão] que o Abrupto não é um blogue político, e que não utiliza links porque pretende manter um layout simples para o utilizador [por uma questão de usabilidade]. Em certa medida, pelo facto de JPP ser bastante conhecido e ter trazido com ele alguma credibilidade para a blogosfera [como tão bem notou José Carlos Abrantes], consigo compreender a sua opção. Não concordo [porque há uma importante tradição de sentido de comunidade na web], mas entendo-a. Infelizmente há muitos blogues cuja temática é objectivamente política, mas que só fazem links para o “amigos”, para as “amigas”, e para aqueles que lhes dá jeito ou que “fica bem”. São muito pluralistas…
Quanto a JPP, apesar da credibilidade que ele [supostamente] trouxe para a blogosfera não ter sido a meu pedido… como não gosto de dever nada a ninguém, coloquei aí, do lado direito, um link para o Abrupto [desde o primeiro dia do «GR»]. Espero que JPP o aceite como pagamento, pois não tenho mais nada para dar.
(continua…)
PS. Aproveito para agradecer a todos aqueles blogues que colocaram um link para o «GR», e muito especialmente àqueles que o fizeram sem ter sido preciso implorar. :)
A todos aqueles blogues que contactei, alguns meses depois do início desta aventura rasca na web, a propor uma troca de links e que não responderam… como não sou de guardar rancores, também têm aí ao lado um linkezinho para os vossos “ricos” blogues. Espero que vos faça bom proveito. :(
12 Comments:
Às vezes surpreendes-me muitp positivamente. Este é o caso.
Excelente bofetada com um par de luvas brancas
Eh pa' eu estou sempre a criticar O Abrupto [quem e que nao critica?], mas confesso que se fosse o JPP nao punha links no Abrupto [para nao ferir susceptibilidades], no outro blog dele [a Sabine de certeza que conhece] ate era capaz de por.
Tens alguma razao quando poes em questao a importancia da tal "credibilidade" que ele supostamente troxe para a net, mas nos nao nos podemos esquecer que o senhor ja tem uma certa idade e a blogosfera em portugal e um jogo de trintoes (somos todos um bocado rascas, mas e o que se arranja, enquanto nao pusermos o rabo ao leu nao nos nossos blogs nao e mau de todo).
Luis [hoje fica sem link ;), e' assim eu tenho destes subitos ataques de timidez.]
Eu não tenho blog, caso contrário vocês estavam lá no primeirissimo lugar. :)
Obrigado Sabine... fico bastante feliz por ficar a saber [publicamente] que usualmente te surpreendo pela negativa. :(
:)
A mim não tiveste que me pedir nada. Já não me lembro como descobri este blog, mas foi logo para a minha lista. E continua lá, apesar do acidente que o meu blog sofreu, tadito!
Em relação aos "quadros russos", confesso que gostei dos últimos posts do JPP. Por causa da questão do pormenor/detalhe. Mesmo não sendo grande apreciadora de arte figurativa.
Senhor anónimo: tem alguma coisa contra as trintonas? hum? Ai
Eu contra as trintonas? Nada mas mesmo nada! Tudo a favor minha cara!
André:
Lamento que penses assim.
Nem quando eu te elogio tu me compreendes. :(
Caro anónimo das 19:51,
Já estou como a Sílvia... tens alguma coisa contra os trintões? ;)
Olá Sílvia,
Realmente reparei que, ontem, a tua "casa" estava de pantanas. Mas pelo que observei (hoje)... acho que já está tudo bem. Se precisares de ajuda...
Quanto aos mestres Russos do JPP, são sem dúvida excelentes artistas [muitos deles] e com pormenores notáveis e dignos de serem referenciados. Não são é o meu género, principalmente quando são servidos em doses maciças.
Quanto ao comentário do anónimo sobres os trintões (e trintonas)... Quando lá chegar, há-de chorar por mais. ;)
Sabine,
Levas sempre muito a sério o que eu digo. Descontrai miúda! Estava no gozo... ;)
Olá André,
Peço desculpa por esta pergunta, mas não andaste no Valsassina?
Olá Raquel,
Por acaso até andei... mas deve estar a fazer alguma confusão porque já foi há uns valentes anos e devem existir centenas de "Andrés Carvalhos". Não leves a mal, mas, estes assuntos extra-post, agradeço que mos envies via e-mail. :)
Não é confusão nenhuma! :)
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