Essa esquerda da esquerda previsível
Até parece que é um grande segredo os candidatos do PCP e Bloco de Esquerda para as presidenciais saberem perfeitamente que os únicos proveitos que podem alcançar com esta eleição são os proveitos partidários. Com discursos orientados não para a função presidencial, mas para um "Build up" da margem de influencia numas próximas eleições, orientados sobretudo para o seu público. Sim! Porque o Srº Secretário Geral deverá concerteza saber que nem todos os portugueses são operários fabris ou metalurgicos e o SrºLouçã deverá saber que nem todos têm 16 anos para ser cativado pela "rebeldia" daquelas metáforas e que mesmo esses não podem votar... apesar de ajudarem com os jambés nos comícios de rua.
BRUNO às quarta-feira, dezembro 21, 2005
4 Comments:
Claro que não é segredo nenhum! Já me dei conta disso logo que eles apresentaram as candidaturas.
Quanto ao facto de estes dois partidos terem só dois destinatários preferenciais para as suas mensagens, não sei se é bem assim. Tem havido um esforço de adaptação a outros públicos-alvo para além desses que referes.
sabine, é certo que há um esforço, mas até esse é com o intuito de disfarçar... de não parecer tão óbvia. Claro que todas os partidos têm a sua visão sobre os assuntos, mas numas eleições presidenciais - levando em conta as funções especificas para o cargo - o esforço que se deve fazer é o da generalização e garante e não o da "evangelização ideológica".
e isto, sobretudo ao nível do B.E: é o que se está a fazer, e à velha maneira de se fazer: através de in verdades, metade de notícias ( a metade que interessa), a desinformação e o discurso pouco sério e metaforizado próprio para entreter em vez de informar, próprio para escandalizar ou imprimir humur de forma a surgir nas capas dos jornais. B.E. e PCP são duas forças que não entendem o objectivo duma eleição presidencial, ou então percebem-no muito bem e sabem não ter capacidade participativa para obter resultados para o país. Para o país e não para o partido... entenda-se!
Bruno: Concordo contigo em parte: de facto estas são umas eleições presidenciais e não legislativas (ao contrário dos discursos oficiais do BE e do PCP deixam transparecer).
"através de in verdades, metade de notícias ( a metade que interessa), a desinformação e o discurso pouco sério e metaforizado próprio para entreter em vez de informar, próprio para escandalizar ou imprimir humur de forma a surgir nas capas dos jornais": essa crítica pode ser aplicada a todas as candidaturas (sim, a todas).
"Para o país e não para o partido". Sim, de facto só Cavaco Silva é suficientemente apartidário. Mas e daí? É tão inóquo e "heroico" que cansa!
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