Homossexuais não podem ser padres
Os homossexuais, bem como aqueles que tenham tendência para esta prática ou apoiem a cultura gay não vão poder ser padres. Esta recomendação está inscrita num relatório que será publicado pelo Vaticano. O entendimento do Vaticano é que as tendências homossexuais são “desordens” e que os actos homossexuais são “graves pecados”.
Esta norma não se aplica aos já ordenados, o que faz sentido, pois calculo que muitos seriam expulsos e a Igreja ficaria reduzida a metade…
Estou confusa. A minha dúvida é se esta recomendação se aplica aos homossexuais assumidos ou a todos os outros, que por falta de coragem, hipocrisia ou desconhecimento, ainda não o fizeram. O que é bem diferente!
A história da Igreja Católica assim como a História da Humanidade está repleta de relatos de homossexualidade. É um fenómeno tão antigo quanto o ser humano, e eu achava, na minha ignorância do século XXI que este assunto fosse encarado com mais audácia e menos dissimulação, de uma vez por todas.
Gostava muito que a Igreja Católica me explicasse em que difere a fé de um homem que ame outro homem, ao invés de amar uma mulher. Pensava eu que o amor, e a entrega que se deve colocar no sacerdócio, não contém sexo, nem libido. O amor deveria ser algo diferente e mais abrangente…pois se a memória não me falha, o sacerdócio obriga ao celibato…seja ele heterossexual ou homossexual.
Se a ideia do Vaticano, ao querer afastar os homossexuais do sacerdócio é evitar contaminar a igreja com actos pedófilos, que de vez em quando abalam os seus alicerces, com alguma dificuldade, até podia aceitar, porque também não concordo que os actos pedófilos sejam sempre praticados por homossexuais. Mas desconfio que as razões subjacentes a esta “instrução” são outras e estão apoiadas na pura maldade e ignorância.
Não tenho filhos. Mas tenho sobrinhos a quem explico muitas coisas do mundo. Uma delas é que as pessoas não devem ser discriminadas em função da sua orientação sexual, da sua tendência politica, da sua cor e do seu credo. Mas como posso explicar-lhes que alguém, no alto da sua santa sabedoria, considera que amar diferente é pecado? Pecado é não amar, e sim odiar.
Esta norma não se aplica aos já ordenados, o que faz sentido, pois calculo que muitos seriam expulsos e a Igreja ficaria reduzida a metade…
Estou confusa. A minha dúvida é se esta recomendação se aplica aos homossexuais assumidos ou a todos os outros, que por falta de coragem, hipocrisia ou desconhecimento, ainda não o fizeram. O que é bem diferente!
A história da Igreja Católica assim como a História da Humanidade está repleta de relatos de homossexualidade. É um fenómeno tão antigo quanto o ser humano, e eu achava, na minha ignorância do século XXI que este assunto fosse encarado com mais audácia e menos dissimulação, de uma vez por todas.
Gostava muito que a Igreja Católica me explicasse em que difere a fé de um homem que ame outro homem, ao invés de amar uma mulher. Pensava eu que o amor, e a entrega que se deve colocar no sacerdócio, não contém sexo, nem libido. O amor deveria ser algo diferente e mais abrangente…pois se a memória não me falha, o sacerdócio obriga ao celibato…seja ele heterossexual ou homossexual.
Se a ideia do Vaticano, ao querer afastar os homossexuais do sacerdócio é evitar contaminar a igreja com actos pedófilos, que de vez em quando abalam os seus alicerces, com alguma dificuldade, até podia aceitar, porque também não concordo que os actos pedófilos sejam sempre praticados por homossexuais. Mas desconfio que as razões subjacentes a esta “instrução” são outras e estão apoiadas na pura maldade e ignorância.
Não tenho filhos. Mas tenho sobrinhos a quem explico muitas coisas do mundo. Uma delas é que as pessoas não devem ser discriminadas em função da sua orientação sexual, da sua tendência politica, da sua cor e do seu credo. Mas como posso explicar-lhes que alguém, no alto da sua santa sabedoria, considera que amar diferente é pecado? Pecado é não amar, e sim odiar.
4 Comments:
A Igreja Católica anda há séculos às voltas com a negação da sexualidade. Essa negação não tem afastado a preversidade (veja-se os casos da pedofilia nos EUA). Para quando um outro olhar?
http://insustentaveleveza.blogspot.com/2005/11/dilema-pessoal.html
Julgava que os padres é que não podiam ser homossexuais. :)
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