Cartas da linha da frente
«5 de Dezembro de 1942.
Saudações, meus queridos filhos Valéri e Anatóli! Meus adorados filhinhos! Encontro-me agora no sector da Grande Batalha por Estalinegrado… pelo Rio Volga. Se, por acaso … o vosso pai tiver a honra de tombar nesta batalha, nunca se esqueçam disso, tenham orgulho disso. Saibam, o vosso pai foi soldado de um grande exército na Grande Guerra Patriótica, e que ele foi comandante e piloto. Cresçam, filhos meus, amem a Pátria, revelem amor pelo grande povo russo. Cresçam e pensem, tal como pensou vosso pai: “Ao serem homens, aspirem ser os primeiros!” »
Serguéi Smirnóv, vice-comandante de esquadrilha. Morreu em combate, nos céus de Estalinegrado (actual Valgogrado), a 8 de Dezembro de 1942, três dias depois de ter escrito esta carta aos seus filhos.
Será pura propaganda? Isto faz ainda algum sentido nos dias de hoje?
Como não rezo... simplesmente reflicto e imagino, deixo, aqui no «GR», esta minha incompleta reflexão, em homenagem à memória de um militar português, o primeiro sargento João Paulo Roma Pereira, casado e pai de uma filha.
Saudações, meus queridos filhos Valéri e Anatóli! Meus adorados filhinhos! Encontro-me agora no sector da Grande Batalha por Estalinegrado… pelo Rio Volga. Se, por acaso … o vosso pai tiver a honra de tombar nesta batalha, nunca se esqueçam disso, tenham orgulho disso. Saibam, o vosso pai foi soldado de um grande exército na Grande Guerra Patriótica, e que ele foi comandante e piloto. Cresçam, filhos meus, amem a Pátria, revelem amor pelo grande povo russo. Cresçam e pensem, tal como pensou vosso pai: “Ao serem homens, aspirem ser os primeiros!” »
Serguéi Smirnóv, vice-comandante de esquadrilha. Morreu em combate, nos céus de Estalinegrado (actual Valgogrado), a 8 de Dezembro de 1942, três dias depois de ter escrito esta carta aos seus filhos.
Será pura propaganda? Isto faz ainda algum sentido nos dias de hoje?
Como não rezo... simplesmente reflicto e imagino, deixo, aqui no «GR», esta minha incompleta reflexão, em homenagem à memória de um militar português, o primeiro sargento João Paulo Roma Pereira, casado e pai de uma filha.
1 Comments:
Pode ser propaganda, e talvez não faça nenhum sentido nos dias de hoje um tão grande "amor" pela pátria, mas sempre existiram e continuarão a existir, muitas cartas que antecipam a morte, de soldados.
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