sexta-feira, outubro 21, 2005

A verdade de Jorge Coelho

Excerto de um artigo de Jorge Coelho publicado hoje no DN:

«Quando abunda o dinheiro, existe muita imaginação para o aplicar. Quando escasseiam os recursos financeiros, a criatividade é reduzida e os métodos para se alcançarem os objectivos são igualmente menores. E mais rígidos. Não se pode vacilar, e, como é óbvio, não é possível agradar a todos. Esta é a tarefa deste Governo e o Orçamento do Estado que foi apresentado esta semana é um instrumento essencial para se conseguir concretizar um objectivo fundamental para os portugueses.(...)»

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Confesso que tenho uma embirração crónica por Jorge Coelho.

A minha aversão é tão grande, mas tão grande, que tudo o que ele diz e escreve me irrita. Todas as suas ideias, por mais simples que sejam, parecem-me sempre uma completa imbecilidade. E mesmo que me esforce, nunca consigo distinguir nos seus discursos opinativos um laivo de inteligência, nem sequer um elementaríssimo veio de bom senso.

No princípio, cheguei a pensar que talvez fosse daquela barba manhosa, mas a validade deste motivo já expirou, e continuo a detestar o homem. Depois, ainda me lembrei daquele "xutaque" beirão, lá de "xima", mas imediatamente tirei esta ideia da cabeça, pois sentir-me-ia envergonhado se cultivasse tal embirração com base numa razão tão deplorável. Também não é pelo homem já ter sido militante da UDP, pois já embirrava com ele muito antes de ter conhecimento deste seu passado político funesto.

Julgo já ter pensado em quase todos os motivos, inclusivamente no seu nome, "Coelho", mas confesso que até hoje nunca consegui obter qualquer resposta conclusiva para este meu problema... e os artigos que ele escreve semanalmente no DN não ajudam mesmo, mas mesmo nada.
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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro amigo compreendo perfeitamente a sua angustia pois eu também padeço da mesma embirração com tal personagem!

sábado, outubro 22, 2005 10:13:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sendo assim, é mais fácil compreender a sensação que muitas pessoas sentem ao ouvir e/ou ver Cavaco Silva.

No meu caso, e no de muita gente, a embirração ainda é o menos - desliga-se a TV ou a rádio. O pior são as lembranças do passado.

Entre outras coisa, não posso esquecer a famigerada PGA que semeou universidades privadas por todo o lado, com más colheitas para a educação em Portugal.

sábado, outubro 22, 2005 3:35:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não será pelo sotaque das Beiras, talvez pelo de Macau. O Rui Mateus bem os conhece (à mafia de Macau).
Por outro lado, parece haver gente que usa "palas". Talvez esteja enganado...

domingo, outubro 23, 2005 11:15:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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quarta-feira, fevereiro 07, 2007 7:00:00 da manhã  

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