NOVA ORLEÃES À PORTUGUESA
Devido às péssimas governações que temos sofrido na última década, procuro, sempre que posso, abster-me de tecer comentários depreciativos sobre as governações de outros países. Contudo, como todos os portugueses parecem ter uma opinião sobre os efeitos do Katrina, e como um homem não é de ferro, permitam-me que tente imaginar o que sucederia caso Nova Orleães fosse uma cidade portuguesa:
Com o governo de António Guterres... o Minístro Jorge Coelho apresentava a sua demissão; abria-se um inquérito da tipologia «ad eternum» que anos depois concluiria que a culpa tinha sido dos Areeiros; Armando Vara era nomeado Director do Instituto de Meteorologia e Geofísica; o Padre Vítor Melícias zelaria pela campanha de recolha de fundos de apoio às vítimas. Com Guterres as principais vítimas não teriam sido os negros - como sucedeu nos EUA -, mas os trabalhadores-dependentes.
Durante a governação de Durão Barroso... o Primeiro-minístro procuraria ver nesta tragédia uma oportunidade, e aproveitaria para construir de imediato uma barragem no local do desastre; o Minístro Paulo Portas convocaria uma conferência de imprensa de forma a enaltecer a sua decisão em ter avançado para a compra de mais submarinos para a marinha portuguesa, e aproveitaria a ocasião para anunciar a compra de mais meia-dúzia deles; seria aberto um inquérito ao acidente que determinaria o despedimento com justa causa do Meteorologista que se encontrava de serviço no dia da ocorrência; as principais vítimas da catástrofe teriam sido os funcionários públicos.
Com Santana Lopes... Jorge Sampaio convocaria de emergência o Primeiro-minístro ao Palácio de Belém para o elucidar que Katrina não era uma quarentona ucraniana divorciada, não fosse Santana Lopes pretender avançar rapidamente para a crise com segundas intenções; Santana Lopes (depois de elucidado por Sampaio) calçaria uma barbatanas e mergulharia nas águas lamacentas - em directo para os principais noticiários - tentanto salvar todos os eventuais sobreviventes; as principais vítimas de Santana teriam sido os crocodilos.
José Sócrates, partiria rapidamente de férias para um Resort de luxo no Quénia; delegaria a governação no Minístro António Costa; telefonaria ao seu substituto mais de duas vezes para se inteirar da situação; aproveitaria a ocasião para nomear mais um amigo para a administração da CGD; não abriria nenhum inquérito porque as culpas seriam evidentemente de Durão e Santana; Jorge Sampaio também aproveitaria para tirar mais umas férias, mas que seriam interrompidas para condecorar com a «Ordem da Liberdade» a banda Rolling Stones, pelo exemplo de longevidade que dão à candidatura presidencial de Mário Soares; com José Sócrates, as principais vítimas seriam os quenianos.
Com o governo de António Guterres... o Minístro Jorge Coelho apresentava a sua demissão; abria-se um inquérito da tipologia «ad eternum» que anos depois concluiria que a culpa tinha sido dos Areeiros; Armando Vara era nomeado Director do Instituto de Meteorologia e Geofísica; o Padre Vítor Melícias zelaria pela campanha de recolha de fundos de apoio às vítimas. Com Guterres as principais vítimas não teriam sido os negros - como sucedeu nos EUA -, mas os trabalhadores-dependentes.
Durante a governação de Durão Barroso... o Primeiro-minístro procuraria ver nesta tragédia uma oportunidade, e aproveitaria para construir de imediato uma barragem no local do desastre; o Minístro Paulo Portas convocaria uma conferência de imprensa de forma a enaltecer a sua decisão em ter avançado para a compra de mais submarinos para a marinha portuguesa, e aproveitaria a ocasião para anunciar a compra de mais meia-dúzia deles; seria aberto um inquérito ao acidente que determinaria o despedimento com justa causa do Meteorologista que se encontrava de serviço no dia da ocorrência; as principais vítimas da catástrofe teriam sido os funcionários públicos.
Com Santana Lopes... Jorge Sampaio convocaria de emergência o Primeiro-minístro ao Palácio de Belém para o elucidar que Katrina não era uma quarentona ucraniana divorciada, não fosse Santana Lopes pretender avançar rapidamente para a crise com segundas intenções; Santana Lopes (depois de elucidado por Sampaio) calçaria uma barbatanas e mergulharia nas águas lamacentas - em directo para os principais noticiários - tentanto salvar todos os eventuais sobreviventes; as principais vítimas de Santana teriam sido os crocodilos.
José Sócrates, partiria rapidamente de férias para um Resort de luxo no Quénia; delegaria a governação no Minístro António Costa; telefonaria ao seu substituto mais de duas vezes para se inteirar da situação; aproveitaria a ocasião para nomear mais um amigo para a administração da CGD; não abriria nenhum inquérito porque as culpas seriam evidentemente de Durão e Santana; Jorge Sampaio também aproveitaria para tirar mais umas férias, mas que seriam interrompidas para condecorar com a «Ordem da Liberdade» a banda Rolling Stones, pelo exemplo de longevidade que dão à candidatura presidencial de Mário Soares; com José Sócrates, as principais vítimas seriam os quenianos.
2 Comments:
"Esqueceste-te" da famosa tanga do Durão.
bem apanhado...
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