OTA E TGV - PARTE II - CASO DE POLÍCIA
Apesar de apoiado por uma maioria absoluta no parlamento – que lhe deveria transmitir a tranquilidade necessária para governar bem o nosso país – o Executivo de José Sócrates tem dado mostras desde que tomou posse, de uma imensa inabilidade para governar que é por demais evidente na gestão dos projectos OTA e TGV.
Tirando alguns radicalismos pouco producentes, é consensual na nossa sociedade que o investimento público é necessário e útil para o desenvolvimento do país. No nosso caso esta necessidade/utilidade ganha acrescida importância, pois o nosso sector privado – tirando raras mas honrosas excepções – é infelizmente iníquo.
Contudo, e considerando o já referido estado lastimável em que se encontram as nossas finanças públicas, e o esforço adicional a que estão a ser sujeitos a generalidade dos contribuintes, este Executivo não se pode dar ao luxo de decidir avançar para investimentos desta monta por «obra e graça do espírito santo» sem qualquer esforço na procura de um consenso o mais alargado ao nível político-social, e sem se apoiar em estudos de viabilidade credíveis e num processo transparente para todos os intervenientes – com especial relevo para os contribuintes-eleitores.
Caso o actual Executivo não opte por esta via, só me resta passar a engrossar as fileiras daqueles que publicamente afirmam que já estamos perante um “caso de polícia”.
Convém não nos esquecermos que mesmo em relativos fiascos como o Euro 2004 e a Expo 98, os governos da época, procuraram sempre com sucesso um necessário consenso nacional alargado.
No caso da OTA e do TGV teremos de entanto de tentar aprender com os erros do passado recente, e ter a coragem de não avançar (também é preciso ter a coragem para não se avançar) ou de arranjar outras alternativas, caso uma cuidada analise custo/benefício (não somente financeira mas também social/ambiental) não dê mostras de uma inequívoca satisfação do interesse nacional.
Tirando alguns radicalismos pouco producentes, é consensual na nossa sociedade que o investimento público é necessário e útil para o desenvolvimento do país. No nosso caso esta necessidade/utilidade ganha acrescida importância, pois o nosso sector privado – tirando raras mas honrosas excepções – é infelizmente iníquo.
Contudo, e considerando o já referido estado lastimável em que se encontram as nossas finanças públicas, e o esforço adicional a que estão a ser sujeitos a generalidade dos contribuintes, este Executivo não se pode dar ao luxo de decidir avançar para investimentos desta monta por «obra e graça do espírito santo» sem qualquer esforço na procura de um consenso o mais alargado ao nível político-social, e sem se apoiar em estudos de viabilidade credíveis e num processo transparente para todos os intervenientes – com especial relevo para os contribuintes-eleitores.
Caso o actual Executivo não opte por esta via, só me resta passar a engrossar as fileiras daqueles que publicamente afirmam que já estamos perante um “caso de polícia”.
Convém não nos esquecermos que mesmo em relativos fiascos como o Euro 2004 e a Expo 98, os governos da época, procuraram sempre com sucesso um necessário consenso nacional alargado.
No caso da OTA e do TGV teremos de entanto de tentar aprender com os erros do passado recente, e ter a coragem de não avançar (também é preciso ter a coragem para não se avançar) ou de arranjar outras alternativas, caso uma cuidada analise custo/benefício (não somente financeira mas também social/ambiental) não dê mostras de uma inequívoca satisfação do interesse nacional.
3 Comments:
Estou totalmente de acordo consigo.
Aparentemente pode até parecer que este governo está com vontade de complicar tudo, mas na verdade é a incompetencia total para governar que está a vir à tona.
A complicar estão vocês! Têm de se convencer que este governo tem uma maioria absoluta, por isso tem legitimidade popular para tomar as decisões que ache necessárias.
Eu confio plenamente neste governo!
Este Governo tem maioria absoluta, sim senhor, mas não é o dono do pais e não pode nem deve avançar nestes projectos faraónicos, contra a vontade da grande maioria dos cidadãos que esses sim são os verdadeiros donos do pais e que no fim são sempre os que têm de pagar pela incompetência e o desvario daqueles que governam.
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