SE A MEMÓRIA NÃO ME FALHA
Se a memória não me falha, no ano passado por esta altura os incêndios também devastavam o país de lés a lés, só que a diferença é que no ano passado a culpa dos incêndios era do governo…
Também foi no ano passado que um ministro se demitiu pouco tempo após ter tomado posse, por divergências de cariz particular – e não por divergências políticas – com o Primeiro-ministro de então. O resultado deste “quiproquó” foi a dissolução da Assembleia da República pelo actual Presidente da República.
Já este ano e em escassos meses conseguimos observar: um Primeiro-ministro a dar o dito por não dito quanto ao aumento dos impostos; um Ministro da Defesa ao lado do Presidente da Republica a confessar as suas reservas quanto à independência nacional; uma Ministra da Educação que demonstrou uma série de dúvidas sobre a questão da jurisdição e competências dos tribunais das regiões autónomas; um Ministro de Estado e das Finanças com incertezas quanto à qualidade do investimento público conjecturado pelo seu próprio Governo; outro Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros embaraçado com os níveis de corrupção que reconhece no país; e ainda um Ministro da Administração Interna que não tem qualquer dúvida sobre um excêntrico relatório policial que concluiu que o que se passou em Oeiras não foi um «arrastão» mas uma «fuga».
Vale ainda a pena relembrar uma primeira tentativa falhada de retaliação política de alguns sectores bem identificados do partido socialista sobre o Procurador-geral da República, com o aval do actual Governo; dos constantes equívocos no Orçamento que culminaram com o bater da porta por parte de Campos e Cunha; na inércia demonstrada perante as declarações claramente xenófobas de Alberto João Jardim; e na tentativa algo burlesca de auto promoção do Professor Freitas à Presidência da República.
Se a memória não me falha, também foi no ano passado que o Presidente Jorge Sampaio deu os seus últimos sinais de “vida”.
Também foi no ano passado que um ministro se demitiu pouco tempo após ter tomado posse, por divergências de cariz particular – e não por divergências políticas – com o Primeiro-ministro de então. O resultado deste “quiproquó” foi a dissolução da Assembleia da República pelo actual Presidente da República.
Já este ano e em escassos meses conseguimos observar: um Primeiro-ministro a dar o dito por não dito quanto ao aumento dos impostos; um Ministro da Defesa ao lado do Presidente da Republica a confessar as suas reservas quanto à independência nacional; uma Ministra da Educação que demonstrou uma série de dúvidas sobre a questão da jurisdição e competências dos tribunais das regiões autónomas; um Ministro de Estado e das Finanças com incertezas quanto à qualidade do investimento público conjecturado pelo seu próprio Governo; outro Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros embaraçado com os níveis de corrupção que reconhece no país; e ainda um Ministro da Administração Interna que não tem qualquer dúvida sobre um excêntrico relatório policial que concluiu que o que se passou em Oeiras não foi um «arrastão» mas uma «fuga».
Vale ainda a pena relembrar uma primeira tentativa falhada de retaliação política de alguns sectores bem identificados do partido socialista sobre o Procurador-geral da República, com o aval do actual Governo; dos constantes equívocos no Orçamento que culminaram com o bater da porta por parte de Campos e Cunha; na inércia demonstrada perante as declarações claramente xenófobas de Alberto João Jardim; e na tentativa algo burlesca de auto promoção do Professor Freitas à Presidência da República.
Se a memória não me falha, também foi no ano passado que o Presidente Jorge Sampaio deu os seus últimos sinais de “vida”.
1 Comments:
Agora não há qualquer duvida que Sampaio está a fazer um péssimo segundo mandato.
Tem sido uma vergonha a actuação de um presidente que deveria ser o presidente de todos os portugueses e não só de alguns.
Sofre de uma já indisfarsável partidarite aguda, e o problema é que nem sequer tem vergonha na cara.
Enviar um comentário
Voltar à Página Inicial