terça-feira, julho 25, 2006

o mundo e eu

e o mundo a ferro e fogo anda. e assim o é desde tempos imemoriais. tende a tornar-se um mundo aborrecido e rotineiro. sempre as mesmas coisas ciclicamente, feitas nos mesmo moldes e métodos mudando apenas as personagens deste romance "athrilerzado policialmente de acção e amor aterrorizado". o mundo civilado nas praias veraneando boceja. Na cadeira reclinada, com um perna de pau na mão ( dos pequenos pois tem mais morango ) e equilibrando na outra um jornal contra a aragem, salta rápidamente as páginas da secção internacional e de política nacional e vê que nada mais há para ler. e boceja olhando de soslaio com atitude felina para a mundanice imunda de uma caras ou tv guia ( ainda existe? )
e o mundo arde, e eu como aborrecido um mac natura,e o mundo implode socialmente como sempre o fez mas desde há 500 anos para cá mais intensamente, e eu chateado mudo os canais da tv cabo à procura do Axn. E o mundo é caos e eu peço o livro amarelo nas reparições de finanças porque não dormi bem hoje e estou chateado com a falta de atenção que a senhora me deu.

e o mundo existe e nós procuramos um que não existe. assim sempre o foi, assim sempre o será:

o mundo desiste de nós e nós aborrecidos desistimos dele.

(bocejo)
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